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OMS considera surto de zika vírus emergência mundial e região de Campinas é estratégica
Região de Campinas é estratégica no combate ao Aedes (Foto Adriano Rosa)

OMS considera surto de zika vírus emergência mundial e região de Campinas é estratégica

Reunida em Genebra, na Suíça, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou nesta segunda-feira, 1 de fevereiro, como emergência mundial o surto de zika vírus, que exige um esforço concentrado de toda a comunidade internacional. A decisão vai contribuir para a aceleração de pesquisas para combater o surto. No Brasil, a Região Metropolitana de Campinas (RMC) é uma das áreas estratégicas para o combate ao Aedes aegypti, que transmite o zika vírus.

Com seus mais de 3 milhões de habitantes e um dos mais importantes polos viários do Brasil, e com milhares casos de dengue nos últimos anos, a RMC está sendo considerada pelas autoridades sanitárias como estratégica no combate à microcefalia, ao zika e demais vírus propagados pelo mosquito Aedes aegypti. O Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia foi apresentado na última segunda-feira, 25 de janeiro, na primeira reunião do ano do Conselho de Desenvolvimento da RMC.

O Plano Nacional foi exposto pelo secretário-chefe da Casa Militar de São Paulo e coordenador estadual da Defesa Civil, coronel PM José Roberto Rodrigues de Oliveira. Vários dados reforçam a urgência de uma ação intermunicipal de combate ao Aedes aegypti. Pelo segundo ano consecutivo, em 2015 Campinas esteve no topo de casos de dengue em cidades com mais de 1 milhão de moradores. De acordo com o Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, Campinas teve a maior incidência de casos de dengue no grupo de cidades com população acima de 1 milhão de habitantes.

Em função, entre outros fatores, do crescimento do número de casos de microcefalia em todo país, da circulação do zika vírus na RMC e o fato de Campinas ter aparecido no topo do número de casos de dengue em 2014 e 2015, a Unicamp criou um Grupo de Trabalho (GT) especial dedicado a pesquisar e discutir caminhos de combate às doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. A Universidade também estuda a criação de um laboratório especial para aprofundar pesquisas na área. É mais um sintoma do aumento da preocupação com epidemias em 2016 na RMC.

O Ministério da Saúde está investigando 3.448 casos suspeitos de microcefalia no país, conforme boletim divulgado na última quarta-feira, 27 de janeiro, que também revelou a confirmação de 270 casos, sendo seis deles ligados ao zika vírus. Ao todo foram registrados 4.180 casos suspeitos de microcefalia até 23 de janeiro, e 462 já foram descartados.

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Um comentário

  1. OPS, TEM GATO AÍ
    QUE HISTÓRIA É ESSA DE UM SECRETÁRIO CHEFE DA CASA MILITAR DO ESTADO DE SÃO, UM CORONEL, APRESENTAR UM PLANO ‘NACIONAL’ DE COMBATE À DENGUE????????

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