A 6ª Caminhada pela Inclusão, que mobiliza a cidadania e defende uma cidade de fato inclusiva e igualitária, acontece neste domingo, dia 19 de março, às 9 horas, na praça Arautos da Paz, em Campinas. A promoção é do Centro de Educação Especial Síndrome de Down (CEESD) e Fundação Síndrome de Down (FSD). O evento marca a lembrança do dia 21 de março, Dia Internacional da Síndrome de Down.
A Caminhada é realizada em uma conjuntura de crise econômica que tem impactado a ação das entidades sociais. É preciso, portanto, um apoio cada vez maior do poder público e sociedade em geral a suas atividades.
Um olhar mais atento deve ser destinado, por exemplo, às entidades que contribuem com a educação inclusiva, que está em ampliação no Brasil mas demanda avanços cada vez mais consistentes.
O Plano Nacional de Educação trata do tema em sua Meta 4, que estipula: “Universalizar, para a população de 4 a 17 anos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, o acesso à educação básica e ao atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino, com a garantia de sistema educacional inclusivo, de salas de recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou conveniados”.
É praticamente a mesma Meta 4 do Plano Municipal de Educação (PME) de Campinas, que prevê: “Universalizar, para a população de 4 a 17 anos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, o acesso à educação básica e ao atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino, com a garantia de sistema educacional inclusivo, de salas de recursos multifuncionais, classes e escolas bilíngues de surdos, serviços especializados, públicos ou conveniados”.
São várias estratégias para a implementação da Meta 4 do PME de Campinas. A primeira estipula: “Garantir, em todos os níveis e etapas da Educação Escolar, a educação inclusiva, como proposto na Meta 4 supra, vedada a exclusão do ensino regular sob alegação de deficiência”. E a segunda estratégia diz: “Promover a articulação pedagógica entre o ensino regular e o atendimento educacional especializado; no caso dos surdos, garantindo o cumprimento da Lei 13.005/14″. Fundamental, portanto, o apoio concreto às entidades que cooperam com a educação inclusiva, uma exigência civilizatória.