Para muitos deve ter sido a primeira vez de sentir a emoção de participar do grande bloco da alegria, para a maioria provavelmente foi a renovação de uma experiência inesquecível, repetida há 24 anos. O desfile da City Banda de 2018, no dia 3 de fevereiro, foi mais uma exibição de afeto, energia, cores e magia, a fórmula que só é possível no Carnaval do Brasil. Mesmo em época de incertezas e conflitos, a City Banda continua dando o seu recado de esperança, de confiança em um país de mãos dadas e música no coração, como pode ser visto neste ensaio especial do fotógrafo Martinho Caires, editor da Agência Social de Notícias.
Pelo segundo ano consecutivo a City Banda se reuniu na Praça Arautos da Paz, no Taquaral. O número de pessoas aumentou, em razão do maior espaço aberto aos foliões, que por 22 anos desfilaram pelas ruas do Cambuí.
A City Banda gosta de inovação, mas também preza sagradas tradições, e uma delas é a de sempre homenagear um sambista importante, de Campinas ou de outros lugares do país. Chiquinha Gonzaga e Jamelão estão entre aqueles que já receberam seu tributo. Em 2017 foi a vez da cantora campineira Ilcéi Mirian, em 2018, do Nem Sangue Nem Areia, o tradicional bloco da Vila Industrial.
Como acontece em dezenas, ou centenas, de cidades brasileiras, o Carnaval de rua se fortalece a cada ano em Campinas. E a City Banda é a constatação de que a essência da festa permanece, resistindo a modismos e tecnologismos.
Abaixo, outras cenas da City Banda 2018:
Belas fotos, Martinho. E belo texto também falando da alma da City. Foi assim que pensamos nela quando a fundamos no fim de 1994, lá no City Bar. Não desse tamanho, claro, era um bloco do Cambuí pra turma do City Bar se divertir, já que a Tomá na Banda estava em vias de acabar (o que, ainda bem, não ocorreu). Nós pensamos a City Banda cheia de entusiasmo, de carinho pelo carnaval e de reverência aos que fazem da folia uma manifestação saudável. Acho que tem sido assim e que assim seja sempre. Abraços.