Diagnóstico do centro de Campinas começa com debate sobre patrimônio

A Associação Comercial e Industrial de Campinas (ACIC) será a sede, no dia 13 de agosto, quarta-feira, a partir das 18h30, de debate sobre Patrimônio Histórico e Gastronomia no Centro de Campinas. Será o primeiro debate promovido pelo Movimento Vida no Centro de Campinas, que congrega várias organizações da sociedade civil e busca soluções para a melhoria da qualidade de vida na região central da cidade. A ACIC está localizada na rua José Paulino, 1111. A entrada é aberta ao público. O propósito do Movimento com a série de debates é que eles sirvam de subsídio para um diagnóstico preliminar sobre a região central da cidade, em várias áreas.

Participarão do debate no dia 13 arquitetos, historiadores, artistas e outros profissionais ligados à área do patrimônio histórico e da gastronomia em Campinas. O objetivo é identificar os desafios para a proteção e recuperação do patrimônio histórico de Campinas, em sua maior parte localizado na região central da cidade. Do mesmo modo, identificar como essa proteção e recuperação do patrimônio histórico pode impulsionar ações na área da gastronomia, em benefício de toda população.

Edifício dos Correios e Telégrafos, representante do estilo Art Déco, outro bem tombado pelo Condepacc no centro de Campinas

Entre outros bens tombados pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Campinas (CONDEPACC) situados no Centro estão a Catedral Metropolitana, a Basílica do Carmo, o imóvel onde está sediado o Centro de Ciências, Letras e Artes, o Edifício Itatiaia, o edifício dos Correios e Telégrafos, o Palácio da Justiça, os Museus da Imagem e do Som (MIS), da Cidade e de Arte Contemporânea de Campinas (MACC), Escola Estadual Carlos Gomes, espaços do Complexo Ferroviário, Mercado Municipal, praças Carlos Gomes e Visconde de Indaiatuba (“Largo do Rosário”) e o edifício da antiga Lidgerwood Manufacturing Ltda.

O Movimento Vida no Centro de Campinas tem o apoio da Câmara Municipal e de organizações como Associação Comercial e Industrial de Campinas (ACIC), Associação Campineira de Imprensa (ACI), Clube de Diretores Lojistas (CDL), Conseg-Centro, Associação de Educação do Homem do Amanhã (AEDHA) – Guardinha, ONG Girassonhos/DNA Social, Campinas que Queremos – Observatório Cidadão, Associação Reconvivência e coletivos de cultura Nina, Moinho, UniCult e Rede Usina Geradora.

O Movimento terá reflexões e ações norteadas por documentos e conceitos que expressam importantes avanços civilizatórios, como os das Cidades Educadoras, da Agenda 21, da Carta da Terra, da Declaração Universal dos Direitos Humanos, da Convenção sobre a Proteção do Patrimônio Mundial, Cultural e Natural (Carta de Paris), dos conceitos de Cultura Viva e Economia Criativa.