A reportagem “Na ausência de ações integradas, Observatório traduz os dados sobre Covid-19 na Região de Campinas”, publicada no dia 1 de outubro de 2020 na Agência Social de Notícias, ganhou Menção Especial na quarta edição do Prêmio de Jornalismo Cientifico do Mercosul. O Prêmio é uma iniciativa da Reunião Especializada de Ciência e Tecnologia do Mercosul (RECYT), sendo organizado pelo Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia do Paraguai (CONACYT) e com apoio da Oficina Regional de Ciências, em Montevidéu, Uruguai, da Unesco.
O tema da quarta edição do Prêmio de Jornalismo Científico do Mercosul foi Covid-19. “O surto de Covid-19 gerou uma crise de saúde global. Nesse contexto de pandemia, é reconhecida a necessidade de informações confiáveis e de qualidade, principalmente diante da perigosa desinformação devido à rápida circulação em massa de informações falsas que se espalhou desde o início da pandemia”, afirmam os organizadores na Justificativa do Prêmio.
Segundo os organizadores, o Prêmio de Jornalismo Científico do Mercosul visa “promover a comunicação da ciência, tecnologia e inovação para sua apropriação pela sociedade, por meio do Jornalismo Científico, além de estimular uma maior presença da ciência, tecnologia e inovação nos meios de comunicação dos países membros e associados, e estimular a participação de jovens em atividades de divulgação científica jornalística”.
Assinada pelo editor da ASN José Pedro Soares Martins, a reportagem “Na ausência de ações integradas, Observatório traduz os dados sobre Covid-19 na Região de Campinas” mostra o esforço de pesquisadores da PUC-Campinas em desenvolver, no âmbito do Observatório PUC-Campinas, um painel interativo e um conjunto de notas técnicas interpretando as informações sobre a evolução da pandemia, em números de casos e óbitos, no conjunto de 20 municípios da Região Metropolitana de Campinas (RMC). As informações e análises do Observatório têm contribuído para ações em políticas públicas na RMC.
“A ação é uma das iniciativas que proliferaram no país desde o início da pandemia, e sobretudo na esfera acadêmica, tendo sido concebidas para o melhor entendimento das tendências e complexidade associadas ao gigantesco desafio planetário e com devastadora repercussão no cenário brasileiro. São iniciativas que nasceram em um contexto de desalinhamento de ações e posturas entre os entes federativos e de uma verdadeira guerra de (des)informação sobre aspectos críticos da pandemia. Tornar as informações disponíveis mais acessíveis e dar transparência a dados que permanecem invisíveis para o grande público são outros motivos que alimentam essas iniciativas, independentes ou vinculadas a alguma instituição de alcance comunitário”, afirma a reportagem.
Outra iniciativa relatada na reportagem é a do Observatório Covid-19 BR, criado e mantido por um diversificado time de pesquisadores, de várias universidades brasileiras, e que se tornou referência na mídia nacional e internacional em informações sobre a trajetória da pandemia no país. Atualmente o Observatório Covid-19 BR conta com uma rede de 85 pesquisadores, fornecendo e analisando dados sobre a pandemia em 75 municípios de 27 estados.