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Dia e livros para lembrar o horror do Holocausto e celebrar a esperança
O depoimento de Miep Gies está no livro lançado pela Editora BestSeller

Dia e livros para lembrar o horror do Holocausto e celebrar a esperança

Este 27 de janeiro é marcado pelo Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, data escolhida pela Nações Unidas como uma forma de repúdio contra todo tipo de intolerância religiosa, incitação, assédio ou violência contra pessoas ou comunidades com base em origem étnica ou de qualquer natureza. Em 2015 a data assume dimensão especial, porque serão justamente lembrados os 70 anos do fim da Segunda Guerra Mundial e de criação das Nações Unidas.

O dia 27 de janeiro foi escolhido para ser a data internacional de lembrança das vítimas do Holocausto porque há 70 anos acontecia a libertação pelo Exército Vermelho, da União Soviética, de Auschwitz, o campo de concentração que mais simbolizou a barbárie nazista.  Pelo menos um milhão de pessoas morreram nas câmaras de gás e crematórios nesse campo do horror.

Foram incontáveis momentos de dor, de tragédia, mas também de testemunhos de coragem, solidariedade e esperança. Um desses momentos especiais, que renovam a esperança na humanidade apesar de tudo, foi celebrizado em “O Diário de Anne Frank”. O livro imortalizou o depoimento da menina que foi assassinada pelos nazistas após viver anos escondida no sótão de uma casa em Amsterdã, Holanda.

Pouco se fala, porém, de Miep Gies, a austríaca de nascimento que migrou cedo para a Holanda, para participar de um programa voltado para crianças desnutridas. Ela trabalhava como secretária na empresa de Otto Frank e ajudou outras três pessoas a esconder a família Frank quando o país foi invadido pelos nazistas.

O refúgio foi descoberto, todos foram deportados, a maioria mortos, menos Miep Gies, que guardou o depoimento de Anne Frank, depois um best-seller mundial.  Em 1995 um documentário sobre este episódio ganhou o Oscar. Entre outros prêmios, Miep recebeu a Cruz dos Justos, do memorial Yad Vashem, em Jerusalém, e a Ordem de Orange, entregue pela rainha Beatriz da Holanda.  Ela morreu aos 101 anos, em 2010.

A história ficou mais conhecida no Brasil depois que a Editora BestSeller, do Grupo Editorial Record, lançou o livro “Lembrando Anne Frank”, depoimento da própria Miep Gies, com tradução de Hugo Machado e Patrícia Azeredo. São 272 páginas de emoção e inspiração. “O Diário de Anne Frank” também ganhou edição especial, em capa dura, da Editora Record. “O relato pessoal mais emocionante sobre o Holocausto continua surpreendendo e impressionando!”, afirmou o jornal “The New York Times”, sintetizando o sentimento geral sobre a obra. Dois livros fundamentais para entender o drama humano da Segunda Guerra, do Holocausto.

 

 

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