No auge da campanha eleitoral, a fotografia de um país com muitos avanços sociais a comemorar nos últimos anos, mas com grandes desafios ainda a superar. É o que mostra a edição de 2013 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), divulgada nesta quinta-feira, 18 de setembro, pelo IBGE.
A taxa de desocupação da população de 15 anos ou mais caiu de 9,7% em 2003 para 6,2% (número mais baixo) em 2012, subindo um pouco, para 6,6%, em 2013. Em 2002, 54,5% dos brasileiros trabalhando tinham carteira assinada, proporção que chegou a 65,2% em 2013.
O crescimento do rendimento médio mensal real de trabalho entre 2001 e 2013 foi de 29,3%. A taxa de analfabetismo na população de mais de 15 anos ou mais de idade caiu de 12,4% em 2001 para 8,2% em 2013, o que representa um contingente de 13,04 milhões de analfabetos, sendo 7 milhões na Região Nordeste.
A ampliação do acesso ao consumo é confirmada pelos dados referentes à posse de bens duráveis. Segundo a PNAD 2013, 98,9% dos domicílios possuem fogão, 97,7% têm geladeira e 50,1% têm microcomputador, contra 12,6% em 2001. Do mesmo modo, a proporção de domicílios com microcomputador ligado à internet subiu de 8,5% para 43,7%. A proporção de domicílios com serviço de telefonia (móvel e/ou ficou) subiu de 58,9% para 93,3%.
Em termos de acesso a serviços básicos, entre 2001 e 2013 a proporção de domicílios com rede geral de abastecimento de água cresceu de 81,1% para 86,4%, com coleta de lixo de 83,2% para 90,9% e com rede coletora de esgoto ou com fossa séptica ligada à rede de 54,% para 65,3%, o que significa milhões de brasileiros ainda sem esse serviço essencial para a saúde.