A vazão do rio Atibaia, pouco antes da estação de captação de água para Campinas, chegou a 7,8 metros cúbicos por segundo às 20 desta terça-feira, 13 de janeiro, com uma tendência de queda depois de recorde anual em dezembro. O Atibaia é responsável por mais de 90% do abastecimento local. Segundo o Cepagri/Unicamp não choveu nas últimas 72 horas em Campinas. A vazão do rio Atibaia também sofre influência do Sistema Cantareira, cujos reservatórios estão em queda livre, chegando a 6,4% hoje, sinalizando que a crise hídrica vai se acentuar.
Com as chuvas do final de 2014, a vazão do rio Atibaia chegou a bater um recorde em ano de forte estiagem, chegando a 28,1 m³/s no dia 26 de dezembro. Entretanto, as chuvas irregulares deste Verão não estão contribuindo para manter a vazão em alta. Hoje foi o quarto dia consecutivo em que as temperaturas superaram 34 graus em Campinas.
Na manhã desta terça-feira, a vazão do Atibaia chegou a 9,9 metros cúbicos por segundo. Entretanto, foi caindo ao longo do dia, atingindo 7,8 m³/s às 20 horas.
Os dados são do Centro Tecnológico de Hidráulica e Recursos Hídricos (CTH). A vazão é medida na Estação de Captação Valinhos, acrescentando-se 0.90 m³/s à vazão da telemetria, em função da contribuição do ribeirão Pinheiros, pouco antes da estação de captação da Sanasa em Sousas.