A vazão do rio Atibaia, pouco antes da captação de água para Campinas no distrito de Sousas, chegou a 39,6 metros cúbicos, ou 39,6 mil litros, por segundo no início da tarde de terça-feira, 27 de janeiro. Pois neste sábado, 31 de janeiro, quatro dias depois, a vazão já está em 11,7 m3, ou 11,7 mil litros por segundo. Uma vazão distante do limite crítico para a captação, de 4 metros cúbicos por segundo. Ontem o prefeito Jonas Donizette reiterou que estão sendo feitos estudos para a construção de um reservatório de água para Campinas e afirmou que todas as medidas que forem tomadas, com o eventual agravamento da crise hídrica, “serão divulgadas amplamente e com antecedência para a população”.
De acordo com o Cepagri/Unicamp, choveu 1,7 milímetro nos últimos três dias em Campinas. O volume de chuvas continua bem abaixo da média histórica para o mês, de 280 mm. Para este final de semana, segundo o Cepagri, o tempo variará entre parcialmente nublado e nublado com pancadas de chuva à tarde e noite, devido a passagem de uma frente fria. Há possibilidade de temporais.
No domingo, haverá predomínio de sol com aumento de nuvens e possíveis chuvas rápidas e isoladas à tarde. A temperatura estará ligeiramente mais baixa, com tendência de elevação no domingo, máxima de 30C à tarde e mínima de 20C na próxima madrugada.
O prefeito Jonas Donizette comentou a situação da crise hídrica em Campinas na manhã desta sexta-feira, dia 30, no lançamento de um elenco de obras para o Bosque dos Jequitibás. O prefeito garantiu que a cidade “já tem um Plano de Contingência para enfrentar a crise, com medidas a serem tomadas em todas as situações críticas que surgirem”.
O prefeito assegurou que estão em curso entendimentos para a construção de um reservatório de água para a cidade. Será um reservatório com capacidade projetada para garantir o abastecimento de Campinas durante 50 dias.