Cambuí/Centro, Parque Prado e outros nove bairros de Campinas estão entre aqueles com maior Índice de Desenvolvimento Humano Municipal em termos de Renda no Brasil. A informação está no Atlas do Desenvolvimento Humano das Regiões Metropolitanas, divulgado hoje em Campinas pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). O Atlas foi divulgado hoje com dados das regiões metropolitanas de Campinas (RMC), São Paulo (RMSP), Baixada Santista, Vale do Paraíba e Litoral Norte e Maceió, somando-se às 16 regiões metropolitanas da versão original do Atlas, publicado em 2014.
O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) é composto dos Índices relativos a Longevidade, Educação e Renda. O IDH-Renda do Cambuí/Centro, Parque Prado e outros nove bairros de Campinas é de 1,000, o máximo na escala considerada para compor o IDHM. Os outros nove bairros com IDHM-Renda de 1,000 em Campinas são Residencial Paineiras, Alphaville Campinas, Barão do Café/Parque Rio das Pedras, Condomínio Plaza Tower, Paineiras, Estância Paraíso, APA/Campinas/Jardim Botânico/Colinas do Ermitage/Jardim Atibaia, Vila Verde/Madalena/Anhumas/Alphaville D.Pedro e Bairro das Palmeiras/Gramado/Alto da Nova Campinas/Notre Dame.
Em termos do IDHM geral, somando-se as três dimensões, de Longevidade, Educação e Renda, os bairros com maior Índice de Desenvolvimento Humano em Campinas e em toda RMC são Alphaville Campinas, Barão do Café/Parque Rio das Pedras, Condomínio Plaza Tower, Paineiras, Estância Paraíso, APA/Campinas/Jardim Botânico/Colinas do Ermitage/Jardim Atibaia, Vila Verde/Madalena/Anhumas/Alphaville D.Pedro, Bairro das Palmeiras/Gramado/Alto da Nova Campinas/Notre Dame e Parque Prado. Todos esses bairros/regiões, denominados Unidades de Desenvolvimento Humano (UDHs) no Atlas, apresentam IDHM de 0,954, um dos mais altos do Brasil.
Por outro lado, as UDHs com menor IDHM na Região Metropolitana de Campinas são Residencial São Luis, Núcleo Residencial Parque Campinas I, Conjunto Habitacional Olímpia, Núcleo Residencial Jardim Eulina, Núcleo Residencial Chico Amaral, Parque Oziel/Monte Cristo, Núcleo Jardim Boa Esperança, Núcleo Satélite Iris, Núcleo Jardim Maracanã, Jardim São Sebastião, Cidade Satélite Íris, Núcleo Cristo Redentor, Jardim Paulicéia e Núcleo Residencial Jardim Santa Lúcia. Todas essas UDHs têm IDHM de 0,636.
O Atlas resulta de parceria entre o PNUD, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e a Fundação João Pinheiro (FJP). Os dados são calculados com base nos Censos Demográficos de 2000 e 2010, do IBGE.
O Atlas contempla a evolução dos indicadores de desenvolvimento humano entre 2000 e 2010 em 16 Regiões Metropolitanas Brasileiras. Além disso, faz uma radiografia do IDH de sub-regiões dentro dessas regiões metropolitanas, denominadas Unidades de Desenvolvimento Humano (UDHs). Ou é será possível verificar eventuais disparidades no desenvolvimento humano em territórios dentro da Região Metropolitana de Campinas.
Na primeira etapa do projeto foram reunidas informações de 16 RMs: Belém, Belo Horizonte, Cuiabá, Curitiba, Distrito Federal, Fortaleza, Goiânia, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Luís, São Paulo e Vitória.
Presente no lançamento hoje em Campinas, o secretário estadual de Desenvolvimento Social, Floriano Pesaro, afirmou que o Atlas representa “um poderoso recurso para o gestor público, de modo a direcionar os investimentos para obter maior eficácia e melhoria na qualidade de vida”. O Atlas, observou, possibilita um olhar atento para cada bairro ou região dentro de uma região metropolitana. “Há diferenças no desenvolvimento entre um e outro bairro, então com o Atlas é possível verificar quais áreas demandam tais serviços”, completou.
Também estavam presentes no lançamento o vice-prefeito em exercício, Henrique Magalhães Teixeira; a diretora executiva da Agemcamp, Ester Viana; o secretário municipal do Planejamento, Fernando Pupo; a secretária municipal dos Direitos das Pessoas com Deficiência e Mobilidade Reduzida, Emmanuelle Alkmin Leão; e o diretor regional do CIESP, José Nunes Filho. (Por José Pedro Martins)