As cores, o lúdico e a sutileza da campineira Marília Cotomacci na galeria virtual ASN

O traço da ilustradora e artista plástica campineira Marília Cotomacci é reconhecido no primeiro olhar. Formas e cores são sua assinatura. Publicitária de formação, Marília visita o lúdico em sua obra com uma delicadeza que carrega também no seu estilo pessoal.

O lápis de cor aquarelável sobre papel é a técnica predominante em sua obra. Até chegar ao seu traço pessoal, Marília acumulou nas décadas de 1970 e 1980 diversas influências, assimiladas em cursos com Bernardo Caro, Berenice Toledo, Marcos Rizolli e Lisa França. A influência dos quadrinhos também aparece com destaque em seu trabalho.

Nesta exposição na galeria virtual, Marília selecionou nove ilustrações com flores, cores e situações primaveris, que combinam com os dias ensolarados e iluminados da Primavera. Na galeria (que você encontra em nossa home page), os desenhos aparecem na seguinte sequência: Fantasia , O Gato e o Novelo III, O Passeio, Passeio no Mar, O Circo, Dionísias Urbanas, A Conquista, O Beijo, A Fé. A exposição permanece na home Page da Agência Social de Notícias até o dia 4 de outubro.

Em 1998, Marília foi indicada pela Câmara Brasileira do livro ao Prêmio Jabuti na categoria Ilustração de Livros Infantis. Teve também participação na 20ª Bienal de Ilustração de Bratislava (BIB), na Eslováquia, em 2005, indicada pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, do Rio de Janeiro.

Entre os livros ilustrados por Marília Cotomacci estão: Pela Papirus Editora, ‘O passarinho engaiolado’, de Rubem Alves; ‘À toa, à toa’; ‘O verão’; ‘O inverno’; ‘As quatro estações’, todos eles do poeta João Proteti; Pela editora Adonis, ‘Doroteia, a velhinha que gostava de dançar’; e em edição independente, ‘Campinas, memória poética’, de João Proteti.

Comprometida com a educação e a arte, faz parte da trajetória de Marília Cotomacci o envolvimento em diversos projetos multidisciplinares. Participou como convidada na Semana Literária do Laboratório Educativo do Hopi Hari, projeto pedagógico de Gilberto Dimenstein. Também fez parte de projetos de arte na rua com grupos de artistas ligados ao MACC; coordenou projeto de arte ligado a escolas públicas de Campinas; e atuou em filmes de animação realizados pelo Núcleo de Cinema de Animação de Campinas. Na década de 1990, produziu uma coluna semanal de poesias ilustradas no Correio Criança, do jornal Correio Popular, ao lado de João Proteti e Maurício Squarisi.

Desde 1983, Marília participou de inúmeras exposições, em espaços como Museu de Arte Contemporânea de Campinas (MACC); Centro de Convivência Cultural de Campinas; Espaço Cultural CPFL Campinas; Galeria Aquarela – Campinas; Shopping Iguatemi Campinas; Fnac Campinas; Livraria Saraiva Campinas (Sala Carlos Gomes); Estação Cultura de Campinas; Tênis Clube de Campinas; Banco do Brasil – Campinas; Fundação Jürgensen – Campinas; Café e Arte, Campinas – Barão Geraldo; Espaço Cultural Sylvia Ferro – Campinas; Piola Campinas; Julie Backery Café – Campinas; Espaço Cultural M-51; Tabebuia Cultural Campinas; Sociedade Hípica de Campinas; Parque Ecológico Monsenhor Salim – Campinas; Delegacia Regional de Cultura – Campinas; Casa da Cultura da América Latina – Universidade de Brasília; Clube Paineiras Morumbi São Paulo; Casa da Cultura de Bratislava – Eslováquia.