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Congresso Nacional de Parkinson mescla ciência, cultura, afetos e resistência em Campinas
Participantes do Congresso Nacional de Parkinson em Campinas (Foto Roncon & Graça Comunicações)

Congresso Nacional de Parkinson mescla ciência, cultura, afetos e resistência em Campinas

Ciência, cultura, afetos e resistência. Esta pode ser a síntese do 9º Congresso das Associações Parkinson no Brasil, realizado entre os dias 25 e 27 de outubro no Centro de Convenções da Unicamp, em Campinas. O último dia do evento, na sexta-feira, dia 27, foi marcado por palestras científicas e por apresentações artísticas individuais e coletivas, que mostraram como os parkinsonianos superam a doença através da arte.  O Congresso foi realizado pela Associação Campinas Parkinson (ACP).

Os artistas Alcides (teclado) e Simião (violão), ambos da Associação Campinas Parkinson, mostraram em apresentações individuais como superam o Parkinson por meio da música. Em seguida, o coral Tremendas Vozes, do grupo Colibri, da Associação Brasil Parkinson – Núcleo de Piracicaba deu um show de qualidade musical, cantando clássicos brasileiros e adaptando outros com bom humor, como o clássico Trem das Onze, da Adoniram Barbosa. Nesse caso, com algumas frases bem humoradas, como trocar ‘Eu Não Posso Ficar’ por Eu Não Posso Travar’, aludindo a um dos sintomas do Parkinson.

O encerramento musical esteve em sintonia com a abertura musical do Congresso no dia 25, que contou com a icônica palestra-show Park Avenue, do músico Eduardo Dussek, também parkinsoniano. Fiel ao seu estilo, Dussek deu show de bom humor, cantou seus hits, fez piadas sobre a doença e colocou todo o público latindo – literalmente, com o Rock da Cachorra cantado a plenos pulmões.

Eduardo Dussek participou de todo o Congresso e deu depoimento emocionado (Foto Roncon & Graça Comunicações)

Eduardo Dussek participou de todo o Congresso e deu depoimento emocionado (Foto Roncon & Graça Comunicações)

Eduardo Dussek participou dos três dias do Congresso e no final deu um emocionado depoimento, elogiando os temas abordados e a importância do evento para a união para causas comuns, como a luta pelos 25% na aposentadoria dos portadores de Parkinson e contra o desconhecimento e o preconceito, que ainda persistem sobre essa doença.

No encerramento, a emoção no palco da vice-presidente da ACP, Geni Cardoso, ao agradecer os apoiadores, junto com o presidente, Omar Abel Rodrigues, ele portador de Parkinson há 18 anos, mostrou o espírito de luta e superação de todos para a realização do 9º Congresso em Campinas.

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