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IAB no debate sobre patrimônio e gastronomia em Campinas

IAB no debate sobre patrimônio e gastronomia em Campinas

O Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB), por meio do núcleo regional Campinas, estará presente no Debate sobre Patrimônio Histórico e Gastronomia no Centro de Campinas, que será realizado na quarta-feira, dia 13 de agosto, a partir das 18h30, na Associação Comercial e Industrial de Campinas (ACIC), rua José Paulino, 1111. No último dia 24 de junho, no The Royal Palm Plaza, foi anunciado durante o Fórum Brasil-Portugal de Sustentabilidade o  acordo entre o núcleo regional Campinas do IAB, a Universidade de Aveiro, de Portugal, a Prefeitura de Campinas e a PUC-Campinas, estipulando a cooperação técnica, científica e cultural, direcionada para a revigoração do Centro de Campinas.  O perfil do acordo será apresentado no Debate sobre Patrimônio Histórico e Gastronomia no Centro de Campinas, na quarta-feira.

Será o primeiro debate promovido pelo Movimento Vida no Centro de Campinas, que congrega várias organizações da sociedade civil e busca soluções para a melhoria da qualidade de vida na região central da cidade. O propósito do Movimento com a série de debates é que eles sirvam de subsídio para um diagnóstico preliminar sobre a região central da cidade, em várias áreas.

Participarão do debate no dia 13 arquitetos, historiadores, artistas e outros profissionais ligados à área do patrimônio histórico e da gastronomia em Campinas. O objetivo é identificar os desafios para a proteção e recuperação do patrimônio histórico de Campinas, em sua maior parte localizado na região central da cidade. Do mesmo modo, identificar como essa proteção e recuperação do patrimônio histórico pode impulsionar ações na área da gastronomia, em benefício de toda população.

A Universidade de Aveiro, que participa do acordo com o IAB-Campinas, PUC-Campinas e Prefeitura Municipal, é uma instituição nova. Foi criada em 1973, pouco antes portanto da Revolução dos Cravos de abril de 1974, mas já alcançou importante projeção internacional, pela sua atuação como polo tecnológico que investe em inovação e pesquisa.  O seu campus é considerado um dos principais conjuntos da arquitetura contemporânea portuguesa. A equipe que projetou os edifícios foi coordenada por Nuno Portas, um dos mais importantes arquitetos portugueses, ligado à chamada Escola do Porto e que, na realidade, promoveu uma revisão do plano original do campus. O campus é considerado um modelo de integração da Universidade à cidade e de superação da fragmentação característica das cidades modernas.  Fragmentação que é um dos elementos responsáveis pela degradação do Centro de Campinas.

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