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Região Metropolitana de Campinas estará no Atlas do Desenvolvimento Humano do PNUD
Grande expectativa com relação ao Censo de 2020, para verificar estado da desigualdade na RMC e no Brasil (Foto Adriano Rosa)

Região Metropolitana de Campinas estará no Atlas do Desenvolvimento Humano do PNUD

A Região Metropolitana de Campinas (RMC) vai passar a integrar o Atlas do Desenvolvimento Humano das Regiões Metropolitanas Brasileiras, elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). A primeira versão do Atlas foi lançada em novembro de 2014, com 16 regiões metropolitanas. A RMC e outras três regiões metropolitanas, as da Baixada Santista e Vale do Paraíba, em São Paulo, e Maceió (AL) também serão incluídas no Atlas, como anunciou o PNUD.

O Atlas resulta de parceria entre o PNUD, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e a Fundação João Pinheiro (FJP). Os dados são calculados com base nos Censos Demográficos de 2000 e 2010, do IBGE.

O Atlas contempla a evolução dos indicadores de desenvolvimento humano entre 2000 e 2010 em 16 Regiões Metropolitanas Brasileiras. Além disso, faz uma radiografia do IDH de sub-regiões dentro dessas regiões metropolitanas, denominadas Unidades de Desenvolvimento Humano (UDHs). Ou seja, será possível verificar eventuais disparidades no desenvolvimento humano em territórios dentro da Região Metropolitana de Campinas.

Na primeira etapa do projeto foram reunidas informações de 16 RMs: Belém, Belo Horizonte, Cuiabá, Curitiba, Distrito Federal, Fortaleza, Goiânia, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Luís, São Paulo e Vitória.

“Para além de evidenciar o fato de que o país ainda tem um caminho a percorrer na redução das desigualdades em suas cidades, a intenção do Atlas é justamente ajudar no estabelecimento de políticas inclusivas que tenham como fim a melhoria das condições de vida das pessoas”, afirmou o representante residente do PNUD no Brasil, Jorge Chediek.

O conceito de desenvolvimento humano, bem como sua medida, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), foram apresentados em 1990, no primeiro Relatório de Desenvolvimento Humano do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), idealizado pelo economista paquistanês Mahbub ul Haq, com a colaboração do economista Amartya Sen.

O IDH é composto por três indicadores, a expectativa de vida ao nascer, o acesso à educação e o padrão de vida, incluindo renda. Quanto mais próximo de 1, maior o IDH. Em 2012, o PNUD Brasil, o Ipea e a Fundação João Pinheiro começaram parceria para adaptar a metodologia do IDH Global para calcular o IDH Municipal (IDHM) dos 5.565 municípios brasileiros. Esse cálculo foi realizado a partir das informações dos três últimos Censos Demográficos do IBGE – 1991, 2000 e 2010. Agora foi calculado o IDH, inicialmente, de 16 das regiões metropolitanas brasileiras. Novas regiões metropolitanas serão agregadas, começando pela RMC e regiões da Baixada Santista, Vale do Paraíba e Maceió.

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Um comentário

  1. Domingos tome

    com os trés poderes seja eles federal estadual e munipal e todos os politicos seja ele de qual partido for que trabalhe em favor da poupulação brasileira com certeza o nosso brasil tem jeito nós eleitore vamos fica de olhos aberto na queles caditado nas proxima eleçiçôes estadual de nossa cidade em 2016 e em geral vamos acopanha todos seja ele federal estadual ou municipal pois sabemos os caditatos da nossa cidade que feiz projetos bons pra nossa cidade e sabemos quem volta contra os prejetos que favorece a poupulação em nosso pais estamos de olhos aberto

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