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Na véspera de esperada frente fria, vazão dos rios da região de Campinas e Piracicaba é muito baixa
Com a queda da vazão do rio Piracicaba, começam a aparecer as pedras no Mirante (Foto Adriano Rosa)

Na véspera de esperada frente fria, vazão dos rios da região de Campinas e Piracicaba é muito baixa

Depois de semanas de calor intenso, instituições de meteorologia estão prevendo a chegada de uma frente à Região Sudeste, com grande possibilidade de chuvas, sobretudo a partir desta quarta-feira, 27 de abril. Nesta terça-feira, dia 26, véspera da sonhada diminuição da temperatura, a vazão dos rios da região de Campinas e Piracicaba está muito baixa, como mais um indicativo de que a crise hídrica está longe de ser encerrada, ao contrário do que o governo estadual já afirmou.

De acordo com o Cepagri/Unicamp, nesta quarta-feira a nebulosidade continuará elevada com chuvas eventuais. Na quinta-feira haverá redução da nebulosidade e retorno gradual do sol. A temperatura estará em declínio.

Às 17 horas de hoje, a vazão do rio Piracicaba na cidade do mesmo nome era de 58,82 metros cúbicos por segundo, uma das mais baixas do ano. Uma vazão muito distante dos quase 800 metros cúbicos por segundo registrada em março, o que levou ao transbordamento do rio.

A vazão do rio Atibaia, por sua vez, era de 11,38 em Valinhos, pouco antes da estação de captação de água para Campinas, no distrito de Sousas. Também uma vazão muito inferior à que foi observada em março, após semanas de chuva intensa.

No Sistema Cantareira, o nível dos reservatórios neste dia 26 chegou a 36,5%, muito acima dos 9,4% negativos de maio de 2015 (quando ainda era usado o Volume Morto) e dos 10,7% positivos de abril de 2014, mas ainda muito distantes dos 76,5% de março de 2012.

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