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Educadores de Campinas têm até dia 31 para responder a pesquisa sobre ensino da história afro-brasileira
Assinatura da parceria para a realização da pesquisa (Foto Assessoria de Imprensa da Câmara Municipal de Campinas)

Educadores de Campinas têm até dia 31 para responder a pesquisa sobre ensino da história afro-brasileira

Os profissionais (professores e demais educadores) da rede municipal de ensino de Campinas já podem responder ao questionário da pesquisa sobre o ensino da história africana e afro-brasileira nas escolas, por meio do site Educação Conectada (da Prefeitura). Os participantes não serão identificados. O prazo vai até a próxima quarta-feira, 31 de agosto. O objetivo é identificar as dificuldades dos profissionais para a aplicação desses conhecimentos aos alunos do Ensino Fundamental e Médio, conforme previsto em lei federal (10.639/2003) que incluiu esses conteúdos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). (Endereço do site para participação no final do texto)

A pesquisa está sendo realizada por meio de parceria entre a Câmara Municipal, a Secretaria Municipal de Educação, a Faculdade de Educação da Unicamp e a  Pró-Reitoria de Pesquisa do Instituto Federal de Educação Tecnológica de São Paulo (IFSP). A parceria foi oficializada com a assinatura de um Acordo de Cooperação, em ato de lançamento da pesquisa realizado pela Comissão Especial da Câmara que estuda a implementação do ensino da história e cultura africana, afro-brasileira e indígena nas escolas da cidade.

Os resultados da pesquisa serão divulgados no dia 27 de setembro. Na sequência, a Comissão de Estudos da Câmara pretende aplicar o questionário também aos professores das redes estadual e particular da cidade. Embora previsto em leis federais desde 2003 (pela Lei 10.639- história e cultura africana e afro-brasileira) e 2008 (pela Lei 11.645- Indígena), esse conteúdo ainda não é aplicado de forma efetiva e regular em todas as escolas da cidade e do País. A expectativa da Comissão é que os dados obtidos com a pesquisa subsidiem a formulação de políticas públicas de superação.

Os responsáveis pela pesquisa são Ângela Soligo, professora da Faculdade de Educação da Unicamp e pesquisadora de questões raciais; Caroline Jango, do IFSP; e Edna Lourenço, presidente do Grupo Força da Raça. A Comissão de Estudos foi criada em novembro de 2014, por iniciativa do vereador Carlão do PT. Durante esse período, realizou diversas atividades e reuniões, com o intuito de colaborar com a conscientização das pessoas e promover parcerias com entidades, movimento negro e os poderes públicos municipal e estadual. Os outros membros da Comissão são os vereadores Paulo Bufalo (PSOL), relator; Professor Alberto (PR) e Luiz Carlos Rossini (PV).

O site para a participação na pesquisa é http://educacaoconectada.campinas.sp.gov.br/

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