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Movimento prepara lançamento da Assembleia da Água da RMC
Paisagem em 2014 do rio Atibaia, principal manancial de abastecimento de água de Campinas e região (Foto Adriano Rosa)

Movimento prepara lançamento da Assembleia da Água da RMC

Uma ação em rede está unindo vários grupos e organizações da sociedade civil no Movimento das Águas da Região Metropolitana de Campinas (RMC). Um debate no próximo dia 24 de fevereiro, terça-feira, às 19 horas, no CIS Guanabara, em Campinas, marcará o lançamento do movimento, de forma a preparar a Assembleia da Água da RMC, prevista para o dia 21 de março, na véspera do Dia Mundial da Água.

Participam do debate na terça-feira Sergio Christo, do movimento Itu Vai Parar, e Rafael Vilela, do movimento Conta D’água, que atua em âmbito estadual. E também José Furtado, de Campinas que Queremos, uma das organizações que estão alavancando o Movimento das Águas da RMC, ao lado do coletivo de cultura Nina e outras.

O Movimento das Águas RMC se define como “uma ação cidadã e apartidária, resultado da união em rede de diversos grupos, coletivos, ativistas e agentes autônomos da cidade de Campinas e Região que se juntaram para discutir a crise da água e propor maior incidência da sociedade civil nas ações governamentais sobre o assunto”.
A água é um bem comum e o acesso a ela, um direito universal extremamente essencial, defende o Movimento. “Desde o ano passado estamos acompanhando notícias e previsões sobre a crise hídrica. Hoje ela é uma realidade e a atenção da mídia e do Governo Estadual está, mais uma vez, voltada para a capital. Por isso, questionamos: e o nosso território? O que acontecerá em Campinas e região quando a água acabar?”, pergunta a rede de organizações. O CIS Guanabara fica na rua Mário Siqueira, 829, Botafogo, em Campinas.
A Região Metropolitana de Campinas, em seu conjunto de 20 municípios, está localizada no contexto das bacias dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ). A região tem ligação direta com o Sistema Cantareira, na medida em que as águas que alimentam quase metade da Grande São Paulo são retiradas da bacia do rio Piracicaba.
Estão em vigor desde janeiro as regras de restrição de uso da água em vários rios da bacia do rio Piracicaba. Se houver queda acentuada de vazão, haverá restrição na captação de água, em 20% para o abastecimento humano e dessedentação animal e em 30% no setor agrícola e industrial.

 

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