Começa às 19 horas desta quinta-feira, 10 de setembro, no Salão Vermelho da Prefeitura, a sessão especial do Conselho Municipal de Direitos Humanos e Cidadania de Campinas, que vai reiterar a defesa da federalização da investigação e do julgamento do caso do assassinato do ex-prefeito Antônio da Costa Santos, o Toninho. Há exatamente 14 anos, na noite de 10 de setembro de 2001, o ex-prefeito foi morto na avenida Mackenzie. E hoje, 10 de setembro de 2015, o Diário Oficial da União publicou o decreto com a recondução de Rodrigo Janot à Procuradoria Geral da República. O pedido de federalização do caso será reencaminhado para Janot e para a Organização dos Estados Americanos (OEA).
“Quem matou Toninho prefeito de Campinas?”, pergunta o Conselho Municipal de Direitos Humanos, presidido por Paulo Tavares Mariante. Um dos propósitos da sessão de hoje é o relançamento da campanha pela federalização do caso, um pedido antigo da família de Antônio da Costa Santos.
Além dos membros do Conselho Municipal de Direitos Humanos e Cidadania de Campinas, participam do evento membros de movimentos sociais, organizações não-governamentais, partidos políticos e cidadãos em geral.
O procurador geral da República, Rodrigo Janot, reconduzido oficialmente ao cargo justamente nesta quinta-feira, 10 de setembro, será um dos destinatários da campanha pela federalização do caso, já negada pelo Ministério da Justiça. A família de Toninho já denunciou o Estado brasileiro à Organização dos Estados Americanos (OEA) por não querer federalizar o caso.