Uma forte tempestade entre a noite de domingo e a madrugada desta segunda-feira, 28 de setembro, deixou suas marcas em Campinas e região. Chegou a chover 31 milímetros em alguns pontos, o que contribuiu para elevar a vazão dos rios. O rio Piracicaba, por exemplo, teve triplicada a sua vazão. Os ventos chegaram a 142,5 quilômetros por hora, segundo o Cepagri/Unicamp, e um dos resultados foi a queda de árvores – a Defesa Civil registrou 11 quedas em Campinas. Em alguns lugares faltou energia elétrica. A umidade do ar, que chegou a estado de emergência nos últimos dias, voltou a subir consideravelmente.
De fato, as fortes chuvas contribuíram para aumentar a vazão dos rios das bacias do Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ). Às 10h30 desta segunda-feira, a vazão do rio Atibaia chegou a 32 metros cúbicos por segundo, ou 32 mil litros de água por segundo, em Desembargador Furtado, distrito de Sousas, em Campinas. A vazão do rio Piracicaba atingiu 69,46 m3/s, o triplo do verificado nos últimos dias, de calor intenso.
A umidade relativa do ar voltou a subir. Nos dias de forte calor, a umidade chegou a níveis de estado de emergência – abaixo de 12% – em Campinas e região, caracterizando uma situação típica de clima desértico. Às 10h30 desta segunda-feira, era de 76,5%.
O vento chegou a 142,5 km/h às 0h40 desta segunda-feira, de acordo com o Cepagri/Unicamp. Foram 11 quedas de árvores em Campinas, segundo a Defesa Civil. Uma delas foi sobre veículo na avenida John Boyd Dunlop com a Rua Cafelândia, sentido Centro – bairro, na Vila Teixeira. A Secretaria de Serviços Públicos já iniciou os trabalhos de remoção com prioridade para os casos de obstrução de vias públicas.
Também houve dois alagamentos, um na avenida Abolição, altura do número 177, e outro em uma residência, na rua Paulo de Corte, no Jardim Carlos Lourenço. Além disso, foram registrados dois destelhamentos e uma queda de poste, na avenida Suaçuna, altura do número 426. O dado é parcial até as 9 horas desta segunda-feira. Não houve feridos ou desabrigados.