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A iniciativa da Prefeitura de Campinas em promover um inventário das emissões de gases de efeito-estufa na Região Metropolitana de Campinas (RMC) foi citada como exemplo de ação de cidades no esforço global de prevenção e combate às mudanças climáticas, no workshop realizado nesta terça-feira, 11 de novembro, na CPFL Cultura. O evento debateu ferramentas e instrumentos que as cidades paulistas podem utilizar na prevenção às mudanças climáticas e efeitos associados, como a escassez hídrica e a crise no abastecimento de água em curso no estado. O evento em Campinas foi uma realização do Carbon Disclosure Project (CDP) em parceria com a Prefeitura de Campinas, CPFL e a Associação Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente (Anamma), e reuniu secretários de meio ambiente, acadêmicos e empresas para debater os riscos, as oportunidades e os efeitos das mudanças climáticas no estado de São Paulo.
O secretário municipal do Verde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e vice-presidente da Anamma, Rogério Menezes, indicou a crise hídrica no Estado de São Paulo como uma das consequências mais graves derivadas das mudanças climáticas. Por sua vez, a secretária executiva de Governos Locais para a Sustentabilidade (Iclei), Jussara Carvalho, afirmou que as cidades são responsáveis pela emissão de carbono e não aparecem no contexto global.
Para o presidente estadual da Associação Nacional de Municípios e Meio Ambiente (Anamma), Romildo Campello, é fundamental um alinhamento dos municípios com as políticas de combate às mudanças climáticas. E o secretário geral da Anamma, João Caetano, complementou afirmando que a agenda de enfrentamento às crises ainda não está inserida nas esferas municipais, mas somente federais ou estaduais.
