Livro de Martinho Caires e José Pedro Soares Martins será lançado no dia 22 de fevereiro, terça-feira, às 19 horas, em evento no Facebook
Um ícone arquitetônico no coração da cidade, um emblema do poder político e econômico local e um espaço com enorme capacidade de reinvenção, agora aberto a múltiplas linguagens artísticas. Esta é a síntese da história do Palácio dos Azulejos, monumento cultural tombado em esferas federal, estadual e municipal, cuja trajetória é documentada em livro assinado pelos jornalistas Martinho Caires e José Pedro Soares Martins. O livro “Palácio dos Azulejos – Cenas de ressignificação e ocupação popular de um prédio histórico em Campinas” será lançado no dia 22 de fevereiro, terça-feira, às 19 horas, em evento no Facebook.
Editado pela PCN Comunicação o livro é fruto de projeto realizado com o apoio do Governo do Estado de São Paulo, por meio do PROAC, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, e mostra as três fases de ocupação do Palácio dos Azulejos. A primeira, original, nas últimas décadas do século 19, quando Campinas vivia o auge do Ciclo do Café, como moradia do coronel Joaquim Ferreira Penteado e família. A segunda fase, entre as décadas de 1910 e 1960, corresponde à ocupação do Palácio dos Azulejos como sede da Prefeitura de Campinas e de reuniões da Câmara Municipal.
Uma terceira fase reportada no livro seria aquela em que o Palácio dos Azulejos se torna um dos mais emblemáticos territórios das artes no centro de Campinas, passando a receber, por exemplo, o Museu da Imagem e do Som. Os autores do livro lembram que esse novo momento apenas foi possível pela forte ação de um movimento de intelectuais e dos jornais que impediram a demolição do Palácio dos Azulejos, que era pretendida inclusive por algumas das administrações municipais. Martinho Caires e José Pedro Martins também resgatam os esforços que o ex-prefeito Antônio da Costa Santos fez para a preservação e recuperação do Palácio dos Azulejos, que ele projetava ser o início de um grande programa para o centro da cidade, tendo consultado inclusive o arquiteto Oscar Niemeyer visando a construção de um sonhado e esperado teatro à altura de Campinas.
O livro tem texto e fotos de Martinho Caires e José Pedro Martins. As imagens registram em detalhes a beleza artística e arquitetônica do Palácio dos Azulejos. Também são contempladas fotos históricas do acervo do MIS-Campinas. A capa é uma reprodução de aquarela de José de Castro Mendes sobre o Palácio dos Azulejos.
Martinho Caires é produtor cultural, jornalista, fotógrafo, escritor, profissional de marketing e professor de fotografia e linguagem visual. Já participou de mais de 60 exposições individuais e coletivas. É co-autor, com José Pedro Martins, de “República de Campinas – Cenas da memória afetiva e política da cidade”, de 2015. Recebeu, entre outros, o Prêmio FEAC de Jornalismo, de 2018. José Pedro Martins é jornalista e escritor, autor de livros em história, meio ambiente, cultura e cidadania. Entre outros prêmios recebeu o Ethos de Jornalismo (2003), Cidades Iberoamericanas de Paz (2018) e Jornalista Tropical (2018).
No lançamento no dia 22 de fevereiro, será disponibilizado o link para o acesso gratuito ao livro pela plataforma ISSUU. Lançamentos presenciais serão realizados a partir de março, dependendo da melhoria das condições sanitárias. O livro físico custará R$ 40,00.
SERVIÇO
Lançamento do livro “Palácio dos Azulejos – Cenas de ressignificação e ocupação popular de um prédio histórico em Campinas”, de Martinho Caires e José Pedro Soares Martins (PCN Comunicação).
Apoio: Governo de São Paulo, pelo PROAC, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado.
Local: Evento no Facebook (com o título “Lançamento Virtual do Livro Palácio dos Azulejos na plataforma ISSUU”)
Data: 22 de fevereiro de 2022, terça-feira
Horário: 19 horas, com publicação do link para acesso gratuito ao livro no formato digital