A partir desta quinta-feira, 25 de junho, e até sábado, dia 27, Campinas é a “capital latino-americana” da educação social. Isto pela realização, na Unicamp, do I Encontro Latino Americano de Educadoras e Educadores Sociais, reunidos sob o tema geral “Educação social no contexto latino-americano: perspectivas e desafios”. O evento está começando na manhã de hoje, com abertura oficial no Centro de Convenções da Unicamp, seguida de mesas sobre Educação Social no Contexto Internacional e Latino Americano e Educação Social e Cultura Popular. À tarde haverá as mesas sobre Educador Social como trabalhador e/ou militante na construção da cidadania e Educação Social e Políticas Públicas.
A promoção do Encontro é da Associação dos Educadores Sociais e Educadoras Sociais do Estado de São Paulo (AEESSP), em conjunto com o Escritório Latino Americano da International Association of Social Educators (AIEJI). O evento continua amanhã, sexta, no Ciclo Básico II, com rodas de conversa de relatos de experiência temáticas, sobre Comunidades tradicionais, Trabalhos manuais e artes plásticas, Tecnologias de Informação e comunicação, Práticas corporais, Movimentos Sociais, Ambiente, Estado e Políticas Públicas.
Na sexta à tarde haverá a plenária final, com relatos das rodas de conversa e discussão e aprovação da Carta de Campinas, seguidos de cortejo e apresentações culturais e lançamento de livros. No sábado a programação será encerrada com visita técnica, Grupos de Trabalho e cerimônia e festa de encerramento.
A Associação dos Educadores Sociais e Educadoras Sociais do Estado de São Paulo (AEESSP) se define como um espaço de articulação “das pessoas que se identificam o fazer do educador e da educadora social como instrumento de transformação, visando a construção de relações sociais mais justas e igualitárias”. A Associação considera como educador e educadora social todos e todas pessoas que “atuam na mobilização social para lutar contra a desigualdade e a injustiça, buscando construir formas solidárias de vida comunitária, sejam eles trabalhadores contratados ou não para essa atividade”.
Com base nessa definição, seriam então educadores sociais Mestres de Capoeira, Griôs, Redutores de Danos, Lideranças comunitárias e de movimentos sociais, Arte-educadores, Agentes Culturais, Educadores Populares e Pesquisadores em temáticas afins. Seriam, em resumo, todos cidadãos “que se identificam com esse compromisso com a transformação social que visa combater a exploração e opressão”. A AEESSP atua nos campos da Formação, Organização, Mobilização, Integração e construção de identidade, Ação política e Defesa de direitos, entre outros.