Artistas de São Paulo, capital, e de várias cidades do interior do estado representam a maior parte dos expositores da terceira Feira SUB de Arte Impressa e Publicações Independentes, que acontece neste sábado, dia 15 de setembro, das 11 às 21 noras, na Biblioteca Pública Municipal ‘Professor Ernesto Manoel Zink’, com entrada grátis. A Feira SUB é uma realização do The MIX Bazar e conta com o apoio da Secretaria de Cultura de Campinas, da Agência Social de Notícias e do Instituto CPFL. São artistas individuais, mas também muitos coletivos e casas editoriais independentes. A Biblioteca Pública Municipal fica na Avenida Benjamim Constant, 1633, Centro, Campinas, SP – ao lado da Prefeitura.
“A SUB é uma feira de publicações independentes e arte impressa com foco na produção que circula fora do meio editorial tradicional, tais como livros, zines, livros de artista, revistas, xilogravuras, pôsteres, ilustrações, fotografias e uma infinidade de produtos impressos que carregam consigo características desse tipo de produção: baixa tiragem e alto valor artístico, aliados à um conceito mais artesanal e menos industrial”, explica Marcela Pacola uma das idealizadoras da Feira SUB.
A 3ª. edição da Feira terá também a exposição dos trabalhos artísticos de Cau Silva, Kauê Garcia, Paula Chimanovitch e Vitor Zanini, artistas da Residência SUB em parceria com o coletivo Contracouchê, além da mesa com artistas selecionados pelos coletivos Pemba Press e Laboratório Torpe de Malcriações Gráficas da artista visual Frësz que traz um recorte de trabalhos de artistas e coletivos que utilizam a arte urbana como principal manifestação artística. Das 13h às 16h, teremos a ação ‘Colante’, uma mesa de produção e troca de stickers. StickerArt é uma modalidade de arte urbana ligada à grupos de cultura alternativa que utilizam etiquetas adesivas como forma de manifestação pós-moderna. A Frësz é a artista que elaborou o Cartaz da SUB 2018.
“A intenção da SUB é fomentar a produção independente e ampliar o contato do público com essas publicações tão interessantes e ricas em conteúdo e design e dar visibilidade a artistas, coletivos e editoras de todo o Brasil que estão foram do circuito convencional”, complementa Fabiana Pacola, também idealizadora da Feira SUB.
Além de São Paulo, origem da maioria dos expositores, estarão presentes artistas do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro e Minas Gerais, como já informou a Agência Social de Notícias (aqui). A Feira SUB se firma cada vez mais como um dos principais eventos de seu gênero no Brasil, ao espelhar a riqueza e diversidade da cena da arte impressa e de publicações independentes. Abaixo, todos os expositores do estado de São Paulo.
Aline Shinzato | São Paulo | A artista rabisca caminhadas, cosmos, ar, mar, folhas, hora do almoço e respiros encontrados entre duas horas para ir e duas horas para voltar. Sua produção origina de caminhadas/deriva e questões de espaço e cidade – é uma pesquisa visual através de impressos, zines, gravuras e livro de artista. Mantém um projeto de diário visual chamado cidade (in)visível (@cidade_in_visivel no instagram), com registros de imagem e texto de experiências e observações na cidade. |
Ana Francotti | São Paulo | Sua pesquisa se baseia no uso do livro como uma ferramenta no projeto do impresso, considerando sua materialidade como parte da construção artística. Dentro dessa perspectiva, a artista produz materiais diversos como zines, posters e livros de artista, sempre buscando comunicar algum assunto ou conceito que a encanta e traz o desejo de compartilhar. |
BESOURA | São Paulo | Experimentação visual e gráfica, com foco em identidade visual, projetos gráficos e editoriais, ilustração e projetos de mural. A Besoura teve início em 2016. Surgiu para dar vazão a produção artística de Jess Torres e Marcelo Malni. Desde então foram publicados doze zines, três livros de artista, foram feitos oito projetos de murais. Além de cartazes para shows, projetos gráficos e de identidade visual. |
Borogodó Editora | São Paulo | A Borogodó nasceu há quase dois anos do desejo de Rossana Di Munno, artista visual, de mudar de suporte e desengavetar projetos bacanas. O foco é livro de artista e fotolivros. Tiragens pequenas e numeradas, um cuidado especial com o design, e sempre que possível, trabalha a encadernação manual. |
Cabaré Subterrâneo | São Paulo | Criado em 2015, em São Paulo, o selo editorial autônomo baseado na produção autogestionária publica zines em pequenas tiragens com edição e encadernação manual. Lançou os zines sem título (2015), Pornô (2015) e Ludo (2016), do desenhista Sandro Saraiva (São Paulo, 1972). Os trabalhos apresentam desenhos feitos a nanquim e caneta esferográfica e foram impressos em xerox e jato de tinta . O autor tem textos e desenhos publicados nas revistas Coyote (Londrina), Revista de Autofagia (Belo Horizonte), Fugax (São Paulo), 2die4 Screen Magazine (São Paulo), Zumbido (São Paulo), entre outras. Publicou o livro de contos Fantasmas (2011, edição do autor). Ilustrou o livro de poemas 51 Mendicantos (2007, editora Éblis) do poeta santista Paulo de Toledo, e editou, durante 10 anos, a Etcetera – revista eletrônica de arte e cultura. |
Coletivo Algor | São Paulo | Coletivo de amigos com interesses diversos (desenho, fotografia e artes plásticas), mas que compartilham da paixão por imagens que são geradas livremente, sem restrições. Criado em 2017 com o intuito de incentivar a produção de material exclusivamente autoral, este coletivo nos serve como lugar onde a identidade de cada um é expressada e compreendida através da troca entre seus membros e a sociedade. |
coletivo BICUDA | São Paulo | Bicuda é um peixinho de água doce de corpo fino e boca pontuda. Bicuda também é uma faca, ou um chute, geralmente em alguém, ou um estado de espírito. Essa polissemia acabou representando bem este grupo de estudantes de artes plásticas de São Paulo que se uniu oficialmente em 2018 para expor seus trabalhos gráficos individuais (gravuras, cartazes, pinturas, zines, bordados) e produzir enquanto grupo, mantendo uma afinidade que muitas vezes está calcada em tratar de alguma dessas bicudas. |
Conspire Edições | São Paulo | Desde 2014, a artista visual e editora independente Vânia Medeiros investiga as formas de representação da experiência urbana através de diversos formatos, especialmente o desenho e a fotografia. A Conspire Edições é uma plataforma de desenvolvimento de projetos, tanto da própria artista, quanto em colaboração com outros criadores, para produção gráfica de publicações relacionadas etnografias experimentais, narrativas urbanas e de viagem. |
Coticoá | Santo André | A Coticoá é um estúdio criativo que produz, de maneira sustentável, artigos editoriais e em papel para crianças e adultos. Desenvolve livros, jogos, brinquedos educativos, cadernos, kits de serigrafia e de carimbo, entre outros produtos pensados de forma única, com muito amor e valorização às artes manuais e ao meio ambiente. A impressão serigráfica e a encadernação são feitas manualmente. Além disso, através de oficinas criativas, convida crianças e adultos a criarem também. |
Dani Akemi/Tihana Tezukuri | São José dos Campos | A artista edita suas fotos manualmente – seja pintando com aquarela ou bordando as fotos depois de reveladas. Começou a bordar nas fotos antigas que a remetiam a um momento ruim, então assim passava a gostar das fotos. Hoje ela sabe que era uma forma de terapia e agora borda em qualquer foto. Atualmente, está com um projeto novo onde tenta levar sua experiência a outras meninas com a temática da aceitação do corpo e a beleza de diferentes corpos. Também marmoriza papéis com tinta neon. Com esses papéis e com as suas fotografias, faz capas de cadernos sem pauta que ela mesmo encaderna. |
Diego Alves de Carvalho | São Paulo | O artista faz a representação de um universo próprio de personagens das mais variadas formas. São Ilustrações produzidas com nanquim, marcadores, tintas e rabiscos. Tudo em preto e branco. |
2 no Telhado | São Paulo/Belo Horizonte | 2 no Telhado é a união de esforços de Suryara e Peter O Sagae na criação de livros de histórias, poesia, narrativa visual e zines. Em 2014, os dois se encontraram durante a oficina Escrever para Crianças e então decidiram partir para outra aventura com livros e zines com acabamento e costuras artesanais. Também integraram o coletivo BabaYaga em seu primeiro ano de existência, antes de se aventurarem na 2 no Telhado. |
DRONE DRONE DRONE | Bragança Paulista | Formado em Design Gráfico pelo Senac, o artista Daniel Lima explora diversas formas de expressão visual entre processos gráficos, colagem, pintura e desenho além de processos de intervenção urbana e experimentos com novas tecnologias. Num processo constante de estudo de casos, levanta em seus trabalhos, olhares para questões como o deterioramento de materiais, o ruído e seu processo de comunicação, a memória como campo criativo e o potencial produtivo de espaços, objetos e histórias (casos) em situações de abandono. Reaproveitar, retroalimentar, reativar, amplificar, comunicar, apropriar são palavras-chaves de sua criação. Atua como designer, artista plástico, mediador e produtor cultural |
Dublinense / Não Editora | São Paulo | A Não Editora surgiu em 2007, em Porto Alegre, como um coletivo de 5 amigos que faziam livros como uma atividade paralela. Ali surgiram os títulos de ficção, depois os Cadernos de Não-Ficção e os livretinhos Contém 1 Drama. Da Não é que surgiu a Dublinense, só que com a ideia de explorar outros terrenos: a literatura lusófona não-brasileira, os ensaios, a psicanálise. Hoje são duas faces de um projeto editorial muito livre. |
Edições Barbatana | São Paulo | Criada em 2016 pelo editor Paulo Verano e a designer Angela Mendes, a editora publica livros para crianças e adultos, em duas frentes que se complementam: experimentação gráfica (de formatos, tipos de encadernação e impressão) e pesquisa editorial. Alguns de seus livros já foram premiados, como o livro sanfonado “Memórias de uma girafa”, exposto na Feira do Livro Infantil de Bolonha 2017 e o livro “Caderno alado”, exposto na mesma feira em sua edição de 2018. |
Edições Breu | São Paulo | Grupo formado por quatro artistas plásticas – Aline Moreno, Flavia Kitasato, Isabella Finholdt e Juliana Akstein – envolvidas em processos gráficos de impressão, que se reuniram pela vontade em comum de produzir pequenas séries e ensaios nesse meio. Tendo o ateliê e o livro como lugar de encontro e de trabalho, desenvolvem seus projetos em diversas técnicas como gravura em metal, fotografia, serigrafia, litografia, monotipia e desenho. |
Edições de Zaster + Rart Rixers | São Paulo | São dois projetos: Edições de Zaster (2014), projeto de publicações e gravuras do artista gráfico Zansky. Suas publicações e artes impressas são produzidas em sua grande parte por processos alternativos de serigrafia além de outros processos artesanais. Do outro lado Rart Rixers (2017), projeto da dupla de artistas Zansky e Rebeca Catarina, que tem como fio condutor de sua produção o desenho de mão esquerda (ambos são destros), uma maneira de exercitar novas estéticas e de certa maneira criar um estilo diferente do que ambos realizam com a mão direita. |
Edições Jabuticaba | São Paulo | É uma pequena editora que nasceu no começo de 2017 das conversas e viagens de três amigos. Floresce interessada em divulgar novos autores, traduzir poetas e prosadores contemporâneos e clássicos que navegam entre diferentes gêneros e que eles gostariam de ver em circulação no Brasil. Entre seus primeiros frutos, Walt Whitman, Anne Carson, John Yau, Rosmarie Waldrop, Bernadette Mayer, Gerard M. Hopkins, traduzidos e apresentados pelos críticos literários Eric M. Sabinson, Vilma Arêas, Marcelo Lotufo e Luís Bueno. Publicam, também, uma coletânea de poesia contemporânea cubana, como parte de um diálogo com a revista La Noria, publicada pelo centro de leitura de Santiago de Cuba. Seus livros são feitos com carinho, capricho e auxílio dos estúdios HF de Gravura, da artista plástica Helena Freddi, e mesclam processos artesanais e industriais de feitura, sempre em pequenas tiragens entre 100 e 500 exemplares. |
Editora Incompleta | São Caetano do Sul – SP | Formada por 2 amigos, Laura Del Rey, e Marcos Casill. Trabalham com publicações impressas desde 2014, mas começaram como editora em 2017. Suas publicações principais são 2 revistas periódicas: Puñado (com contos de autoras mulheres latino-americanas traduzidos para o português, biografias e entrevistas); e Liget, com HQs inéditas de Marcos Casilli. Também têm publicados 1 zine (“Sobre ser uma linha”, que é uma crônica ilustrada) e um fotolivro (“Hart”). Os principais temas são literatura, HQs e fotografia. |
Editora Lamparina Luminosa | São Paulo | A editora se dedica a criação, publicação e distribuição de livros nas áreas: narrativa e poesia, infanto-juvenil ilustrado, estudos e arte. Os projetos editoriais são desenvolvidos para que o conteúdo e a estética sejam sempre da mais alta qualidade, mantendo o caráter de originalidade e profissionalismo em todas as publicações. |
.entre.edições – Mariana Meloni | São Paulo | Artista visual, trabalha principalmente com fotografia. A artista se interessa em explorar lugares, viver experiências no espaço e visualmente contar histórias. Retratar, de forma poética e subjetiva, lugares muitas vezes esquecidos e abandonados, transformados pelo tempo, cheio de memórias, permeados por texturas, cheiros e ruínas. Executa todo o processo de feitura dos livros, desde a diagramação até a montagem, resultando em um processo totalmente independente e artesanal. |
Flora Próspero | São Paulo | A artista trabalha com ilustração e fotografia. Dentro do universo fotográfico, gosta de captar o cenário urbano, da paisagem de São Paulo e também Rio de Janeiro, das texturas, dos retratos de pessoas na rua, do cotidiano e da arte urbana. Nos desenhos, trabalha com algo mais existencial, poético. Algo que vem de dentro e também do que observa fora. |
Fotolab Linaibah | São Paulo / Colômbia | A proposta da Editora é produzir material editorial fotográfico e gráfico que experimente formatos que interajam com o público e seus espaços usando na produção diversos materiais que vão desde impressão em papel Fine Arte até papelão reciclado de caixa de cereais, também tem intervenção de outros materiais como tecido, carimbos, objetos miniaturas, estêncil. Como Lab a editora quer ser uma ponte entre a arte impressa e o mundo Fab Lab que estimula a cultura de testar e produzir. O Fotolab Linaibah conta com recursos fotográficos e de impressão que permitem experimentar e desenvolver publicações especiais. Embora tenha sua sede em Niterói, tem uma forte ligação com a Colômbia, pais de origem da artista, conexão que ela explora na sua coleção de Jogos da Memória das cidades onde já morou, Bogotá, São Paulo e Niterói, e no zine “Narco”. |
gráficafábrica | São Paulo | Memória e paisagem são os temas principais das publicações da gráficafábrica, experimentos gráficos que remetem ao livro e a outros impressos que apresentam narrativas visuais. A gráficafábrica é o ateliê-editora de Gilberto Tomé, artista gráfico que desde 2000 elabora um trabalho ligado à gravura, livros e outros impressos como o cartaz de rua. Em parceria com o designer Danilo de Paulo, os trabalhos da gráficafábrica se caracterizam pela experimentação gráfica, explorando as especificidades de cada linguagem ou sistema de impressão, feita ora no ateliê, em pequenas tiragens, ora em pequenas gráficas com tiragens maiores, mesclando xilogravura, tipografia, serigrafia, impressão digital e offset. |
Helena Ariano | São Paulo | Seu trabalho consiste basicamente de obras gráficas como ilustrações, zines e gravuras (xilo e metal), tendo como temáticas questões autobiográficas, o grotesco, o monstro e a mulher. Também realiza experimentos com colagem e costura. |
Kamikaze Publicações | São Paulo | É uma editora independente criada em 2013, pelo artista visual e fotógrafo Daniel Marques, que publicas seus fotozines desde 2010. O selo produz: fotolivros, fotozines, zines, livros de artista, edições de arte , utilizando os mais variados suportes, impressões á laser, jato de tinta, xerox, colagens. |
La Tosca | São Paulo | Fundada em 2003, alterna períodos de hibernação e hiperatividade. Produz zines, posters, camisetas, vídeos, cenários e qualquer outro projeto para o qual necessite de alguns neurônios ativos e outros um pouco desajustados. Reúne artistas gráficos, escritores, periodistas e videomakers e hoje tem foco em experimentalismo gráfico de tiragens limitadas. Se comunica em “portugês y portunhol” e acredita na beleza do erro, do inacabado, do improviso, da imperfeição. Acredita que só a tosquice nos une. Socialmente. Economicamente. Filosoficamente. |
Lote 42 | São Paulo | A editora independente se destaca no meio editorial por sua aposta na qualidade da edição. O ritmo de lançamentos mais parcimonioso permite um cuidado maior em diversos aspectos da publicação, do conteúdo ao projeto gráfico. A editora tem em seu atual catálogo livros de ficção, não ficção, poesia, quadrinhos e ilustrações, além dos zines Mó. A editora é a responsável pela Banca Tatuí e produz diversos eventos do circuito de publicações independente, como Feira Miolo(s), Tinta Fresca, entre outros. Em breve, inaugurará a livraria com hora marcada Sala Tatuí. |
Malha Fina Cartonera | São Paulo | O Selo Editorial Malha Fina Cartonera produz livros com capas de papelão. O nome do selo advém do espanhol cartón que significa “papelão” e cartonero é o “catador de papelão”. A editora faz parte de um movimento latino-americano que teve início em 2003 com Eloísa Cartonera, a primeira editora cartonera a surgir na Argentina. Desde 2015 a editora já publicou mais de 15 (quinze) títulos, divididos entre literatura brasileira, hispano-americana e portuguesa. |
Móri Zines | São Paulo | Selo de zines com foco em produtores LGBTQ+, pessoas negras e periféricas. Formado por Luara Erremays e Gim Macieira, Móri Zines existe desde 2016, buscando brechas na criação e divulgação de produções que elas acreditam que o mundo merece ver. Os trabalhos abordam diversas questões de gênero, corpo positivo, identidade, pertencimento em linguagens várias: fotografia, ilustração, colagens, prosa e poesia; atualmente contam com cinco autorxs (do eixo sul, nordeste e centro-oeste) sendo publicadxs por elas. |
ÔZé Editora
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São Paulo | A ÔZé Editora busca ótimos textos, com pluralidade de ideias e estilos; belas ilustrações, com diversidade de técnicas e tendências; projetos gráficos apurados e acabamento cuidadoso em cada livro. Tudo isso com respeito aos autores, ilustradores e leitores. |
Patrícia Cividanes
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São Paulo | Artista gráfica e fotógrafa brasileira,. Idealizadora e editora da revista Antro Positivo, publicação sobre artes cênicas e pensamento contemporâneo desde 2011. Foi artista residente na Cité Internationale des Arts, em Paris (FR), e indicada ao Prêmio Sergio Motta de Artes e Novas Mídias. Expôs seus trabalhos em São Paulo, França e Turquia. Recentemente realizou a curadoria da exposição “3+8” no Centro da Terra, a exposição individual “Série: Pessoas” e a exposição coletiva do Well Well Well Art Project. Há quatro anos é responsável pelos projetos gráficos e fotografias dos espetáculos de Felipe Hirsch e pela identidade visual e projeto gráfico da MITsp (Mostra Internacional de Teatro de São Paulo). Em 2017 assinou o projeto gráfico do livro Fronteiras Invisíveis, da diretora Christiane Jatahy, lançado pela editora Cobogó/RJ e a identidade gráfica da Quadrienal de Praga 2019/Brasil (PQ19). Foi diretora de arte nas editoras Abril, Trip e Globo. Atualmente, é diretora de arte no estúdio de design Patrícia Cividanes, especializado em projetos gráficos e fotografia para artes plásticas, teatro, cinema e música e mantem uma producão autoral que envolve fotografia, colagem, artes gráficas e lambe-lambe. |
Poupée Rouge Publicações Independentes
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São Paulo | Editora pequena, alternativa, artesanal de onde sai toda a obra da artista Kelly Alonso Braga. Ela ilustra, escreve livros infantis e adultos e também desenvolve zines, tais como a coleção “Pegue seu zine e suma!!!”. Cenas do cotidiano e psicológico perturbado são o seu foco. Mistura linguagens, materiais, suportes, bordado com kraft, desenho com fotografia, papelão com cabelo, e assim vai criando sem seguir muito as regras, dando ênfase a suportes alternativos de apresentação gráfica. Ganhou um prêmio pelo Edital do Museu de Imagem e Som e a Des.grafica pelo livro em quadrinhos “O Elvis que eu amo” com curadoria de Rafa Coutinho. Como ilustradora, colabora com a nova edição da revista em quadrinhos RAGU de João Lin em Pernambuco.. Ministra oficinas sobre fotografia bordada em centros culturais e SESC. |
Rendas Urbanas | São Paulo | O projeto Rendas Urbanas da designer Ana Lua Contatore desenvolve carimbos inspirados em grades ornamentais da cidade de São Paulo. Por serem modulares, os carimbos permitem recriar formas e padrões gráficos que recobrem portas, janelas, varandas e gradis da cidade. O projeto também organiza oficinas de criação de carimbos e padrões inspirados na paisagem urbana.Ana Lua Contatore é designer, formada em Comunicação Social pela Unicamp e especializada em Design Gráfico pela FAAP. |
rusvel | São Paulo | A rusvel é um selo de publicação independente que foi criado em julho de 2017 a partir de um projeto chamado rusvel magazine. A proposta do projeto é a circulação gratuita de uma publicação impressa e alternativa sobre comportamento, arte e cultura. Com pautas essencialmente do centro de São Paulo, a revista já tem sete edições publicadas. A rusvel também tem dois livros lançados: um de poesia chamado “Depois da Chuva” e um de ilustração que é uma coletânea que reúne 21 artistas visuais chamado “Para Enquadrar”. A coletânea “Para Enquadrar” é o primeiro volume de um projeto que permite transformar as páginas do livro, que são destacáveis, em telas para emoldurar. |
Sara Sallum | São Paulo | Tendo o corpo feminino como principal assunto, seu trabalho transita entre o desenho, a gravura, o bordado e a fotografia. Quando mais nova, se interessava pelo auto-retrato, o que a levou a construir uma poética auto-biográfica, onde retrata as sensações e experiências vividas pelo seu corpo e sua relação com a feminilidade. |
selo doburro | São Paulo | Selo independente de poesia, traz produções com múltiplas linguagens e artistas autorxs em seu rol de publicações com atuação em slams, saraus, teatro e performance e literatura marginal. |
Selo Sete Martes | São Paulo | Com a barriga cheia de pesadelos, o coletivo Sete Martes navega por limites abissais, dissolvendo corpos, matando mares, sufocando carnes, aspirando labirintos e devorando baleias. Colagens, fotografias, manipulações e distorções que convidam o observador a se deitar nos sais do vazio e traçar constelações. |
Tais F. Bêrtollim e Mayara Polizer | São Paulo | Ambas pesquisam sobre processos históricos fotográficos, Mayara tem uma pesquisa na cianotipia e a Tais por sua vez tem a uma paixão pela goma bicromatada. Em comum amam a gravura, e juntas exploram e experimentam o diálogo entre fotografia, os processos gráficos e o desenho. |
Telma Melo | São Paulo | Natural de São Bernardo, vive e trabalha no Bom Retiro, em São Paulo. É integrante do Coletivo Canibal. Formada em História (USP) e pós-graduada em Educação e Direitos Humanos (UNIFESP), pesquisa questões referentes a identidade e alteridade, desenraizamentos e pertencimentos, o corpo feminino e as suas disfunções. Em seus trabalhos utiliza materiais diversos como madeira, grampos, pregos, linhas, agulhas, papéis e carimbos, além de imagens publicitárias, exames radiológicos e livros de medicina garimpados em sebos. Produz zines, impressos e objetos. |
Ubu Editora
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São Paulo | A Ubu é uma editora que publica antropologia, psicanálise, arquitetura, arte, design, ensaios, cinema e literatura. |
Vanessa Pens
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São Paulo | Artista visual que cria oportunidades de experimentação, pintura, desenho, zines, arte digital, grafite, poesia, fotografia, tatuagem, performance, moda. Entender a vida como uma obra, e as possíveis narrativas a serem criadas através da estética é a essência de seu trabalho. Seus trabalhos mais recentes são releituras eróticas de grandes pintores como Gustav Klimt e George Barbier, Mapas-afetivos com desenhos mapiando as cidades que conheceu em sua caminhada pelo Brasil, um novo Livro-objeto da série “fragmentos” cujo tema central é como somos formados por aquilo ou por quem nôs orbita, e alguns desenhos e pinturas partindo do conceito de que podemos criar nossas próprias mitologias e cheios de referências do pensamento e estética oriental. |