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Flores, giz e algodão, redesenhando a Cidade Ocupada em Campinas
Exposição de fotos de moradores de rua: emoção e afeto (Fotos Martinho Caires)

Flores, giz e algodão, redesenhando a Cidade Ocupada em Campinas

Flores, giz e algodão, utilizados por um coletivo de artistas, na intervenção “… Mas eu não sou daqui, eu não tenho amor”, uma das atividades que marcaram o encerramento do Projeto Cidade Ocupada, neste final de semana, em Campinas. O projeto foi uma iniciativa do SESC Campinas e que levou vários artistas, em diferentes linguagens, para diversos espaços do cenário urbano. A reconfiguração da cidade, a ressignificação da metrópole, pela arte e a beleza.

Foram 20 artistas e pesquisadores, de Campinas e região metropolitana, que trocaram informações e experiências, fundamentadas nos respectivos processos criativos, na intervenção coordenada por Cecília Stelini e Luana Veiga. Flores, giz e algodão, sinônimos de leveza e delicadeza, foram os materiais usados, primeiro no Galpão Multiuso do SESC, e depois nas performances na praça José Bonifácio, praça Ruy Barbosa, Largo do Rosário, Praça Antônio Pompeu e Praça do Jóquei, no Largo do Carmo.

A delicadeza do algodão, que acolhe e protege

A delicadeza do algodão, que acolhe e protege

Flores no corpo, o giz que redefine o chão onde se pisa e se encontra, o algodão que acolhe, abraça e protege. Sinais do desejo de uma nova cidade, dos afetos e da partilha. Uma exposição fotográfica sobre moradores de rua, ao lado da Catedral Metropolitana, foi um ponto forte da intervenção. A releitura da cidadania. O resgate do invisível. A condição humana sempre valorizada. Emoção pura.

A leveza do giz, redesenhando o lugar do cidadão

A leveza do giz, redesenhando o lugar do cidadão

O Projeto Cidade Ocupada teve o apoio da EPTV Campinas, Prefeitura de Campinas e Sindivarejsita de Campinas e Região.  Arnaldo Antunes, Quilombo Hi-Fi e exibição de videomapping foram algumas das atrações do Cidade Ocupada, que terminou como começou. No domingo, de 16 de novembro, com apresentação da Banda Corporação Musical dos Homens de Cor e Lívio Tragtenberg, no Galão Multiuso do SESC. Diversidade, horizonte aberto, diálogo, a experiência de uma cidade ocupada pela esperança. (Por José Pedro Martins)

As flores do humano, demasiado humano

As flores do humano, demasiado humano

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