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As cenas da Campinas desolada (e bela), pelas lentes de Adriano Rosa
(Foto Adriano Rosa)

As cenas da Campinas desolada (e bela), pelas lentes de Adriano Rosa

Abril é o mais cruel dos meses, escreveu T.S.Eliot (1888-1965) em seu grande “A Terra Desolada” (“The Waste Land”), poema de 1922 obviamente formulado sob o impacto da Primeira Guerra Mundial e que é um marco da literatura do século 20. O verso é infelizmente um prenúncio para o tenebroso abril de 2020, continuação dos tenebrosos janeiro, fevereiro e março deste ano.

Por todo lado, dor, mobilização e confinamento. Lugares históricos vazios, territórios que representam as conquistas civilizatórias sem sinal de presença humana. O maior desafio coletivo, os pilares que a humanidade ergueu em risco.

(Foto Adriano Rosa)

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Mas também a esperança, a solidariedade, os sentimentos mais nobres aflorando. E a natureza se mostrando, cidades desertas sem poluição.

Em Campinas, ruas e avenidas sem ninguém, tristes. Mas dias e noites de céu limpo. E de sol e lua deslumbrantes, lembrando que a vida continua e nos dando algum acalanto e crença de que dias melhores logo virão, se todos estiverem juntos.

(Foto Adriano Rosa)

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