Capa » Campinas 250 anos » Crise hídrica leva Campinas a aumentar em mais da metade a reserva de água
Crise hídrica leva Campinas a aumentar em mais da metade a reserva de água
Prefeito de Campinas anuncia a construção de novos reservatórios de água tratada, ampliando capacidade em mais da metade (Fotos José Pedro Martins)

Crise hídrica leva Campinas a aumentar em mais da metade a reserva de água

Com a construção de novos reservatórios, será ampliada em mais da metade a capacidade de armazenamento de água tratada em Campinas, aumentando a segurança hídrica para a população. O anúncio dos novos reservatórios foi feito na tarde desta sexta-feira, 6 de fevereiro, pelo prefeito Jonas Donizette. A maior parte dos novos reservatórios será construída no modelo de Sociedade de Propósito Específico, pelo qual a Sanasa – empresa de saneamento de Campinas – pagará um aluguel dos ativos. O prefeito voltou a afirmar que será construída uma grande barragem, para armazenar água bruta, em área ainda a ser definida.

O prefeito Jonas Donizette fez questão de observar que, em 40 anos de história, completados em 2014, a Sanasa fez investimentos em estrutura para armazenamento de 120 milhões de litros de água tratada. Os investimentos que serão feitos nos próximos dois anos, em novos reservatórios, em várias regiões da cidade, representarão um aumento da capacidade de armazenamento de 70 milhões de litros de água tratada, significando um acréscimo de mais da metade em relação à capacidade atual.

Um novo reservatório, na área do Distrito Industrial de Campinas, com a capacidade de armazenar 2,6 milhões de litros, já está em construção. Hoje o prefeito e o presidente da Sanasa, Arly de Lara Romeo, assinaram ordem de serviço para a construção de outros quatro reservatórios, na região do “João Erbolatto” (2,5 milhões de litros), Jardim Nova Europa (2 milhões l), Jardim São Conrado (900 mil litros) e São Vicente (3,5 milhões de litros). A previsão é a de que estas obras sejam concluídas em um ano, com investimentos já aprovados pela Caixa Econômica Federal segundo o prefeito.

Os demais reservatórios serão construídos em dois anos, no formato de Sociedade de Propósito Específico. “Serão escolhidas as empresas que oferecerem o menor custo para o município”, assegurou o prefeito. Será então uma locação de ativos, com a Sanasa pagando o “aluguel” dos reservatórios construídos pela iniciativa privada.

Nesta segunda etapa, serão construídos quatro reservatórios de grande porte: Campo Grande (12 milhões de litros de água tratada), Ponte Preta, Taquaral e outro na área das Estações de Tratamento de Água I e II, todos esses com 6 milhões de litros de água tratada.

Os demais reservatórios previstos são de médio porte, no Parque Oziel (2 milhões de litros), “Carlos Lourenço” (3 milhões l), Jardim Conceição (2 milhões l), DIC V (1,2 milhão), Jambeiro (1 milhão), Jardim Paranapanema (2 milhões l), Sousas (3 milhões l), Santa Mônica ( milhões l) e Profilurb (4 milhões).

O prefeito esclareceu que os novos reservatórios serão construídos em terrenos da Sanasa ou em áreas que serão desapropriadas. Do mesmo modo, está sendo identificada, de acordo com Jonas Donizette, a área em que será construída a barragem para armazenar água bruta, com a qual Campinas “aumentará sua segurança hídrica, garantindo o abastecimento por 40 a 50 dias em situação crítica”.

Jonas Donizette assina ordem de serviço para construção de quatro reservatórios, com o presidente da Sanasa, Arly de Lara Romeo

Jonas Donizette assina ordem de serviço para construção de quatro reservatórios, com o presidente da Sanasa, Arly de Lara Romeo

Sobre ASN

Organização sediada em Campinas (SP) de notícias, interpretação e reflexão sobre temas contemporâneos, com foco na defesa dos direitos de cidadania e valorização da qualidade de vida.

Deixe uma resposta