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Aureluce Santos e Jongo Dito Ribeiro: a marca afro-brasileira na Virada Cultural de Campinas
Areluce Santos: voz do samba na Virada Cultural de Campinas (fotos Adriano Rosa)

Aureluce Santos e Jongo Dito Ribeiro: a marca afro-brasileira na Virada Cultural de Campinas

A diversidade é uma das tônicas da Virada Cultural de Campinas. Aureluce Santos foi uma das vozes do samba, com um show animado na Estação Cultura neste sábado, 30 de maio. Mais uma vez Aureluce desfilou um repertório com músicas autorais e dos grandes nomes do samba que admira, como Cartola, Noel, Dona Ivone Lara e Clara Nunes.

O Jongo Dito Ribeiro também participou da Virada, no espaço de danças preparado na Estação Cultura. A comunidade do Jongo Dito Ribeiro faz um trabalho de resgate e valorização do jongo, que está na própria raiz da música popular brasileira.

Jongo Dito Ribeiro na Virada Cultural: raízes da cultura afro-brasileira

Jongo Dito Ribeiro na Virada Cultural: raízes da cultura afro-brasileira

A inspiração é Dito Ribeiro, mineiro que chegou a Campinas na década de 1930 e desde sempre praticou o jongo em sua casa. Era devoto de São Benedito e de Mestre Tito, um ex-escravo cujo túmulo no Cemitério da Saudade atrai milhares todos os anos. Foi de Mestre Tito a ideia inicial de construir a Igreja de São Benedito naquele local.

Falecido em 1882, não conseguiu ver o seu sonho realizado – a Igreja foi inaugurada em 1885. Nos últimos dez anos, a comunidade Jongo Dito Ribeiro – que desenvolve suas atividades na Fazenda Roseira – celebra o Dia Nacional da Consciência Negra no largo de São Benedito, sob a liderança de Alessandra, neta de Dito Ribeiro, e de Mestre Dudu, filho de Dito.

 

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