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Com temperaturas altas, vazão de rios da região de Campinas e do Cantareira volta a cair
Chuva aliviou situação do rio Piracicaba, cuja vazão havia caído muito nos últimos dias (Foto José Pedro Martins)

Com temperaturas altas, vazão de rios da região de Campinas e do Cantareira volta a cair

Com as altas temperaturas dos últimos dias, voltou a cair a vazão dos rios da região de Campinas e Piracicaba, localizada nas bacias dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ). Às 13h28 deste sábado, 19 de setembro, os termômetros do Cepagri/Unicamp marcavam 34.9°C. O Sistema Cantareira também registrou queda de volume neste sábado. A crise hídrica continua.

Segundo o Cepagri/Unicamp, continuará a haver predomínio de sol, devido à presença de uma massa de ar seco e quente. Os modelos numéricos não indicam chuvas generalizadas ou contínuas até a quarta-feira.

A temperatura continua elevada, com máxima de 34C à tarde e mínima de 20C na próxima madrugada. A umidade relativa do ar mínima ficará abaixo de 30% à tarde, entrando em estado de atenção ou alerta.

Vazões – As vazões de todos os rios das bacias PCJ estão caindo nos últimos dias, de altas temperaturas. ÀS 13h30 deste sábado, 19 de setembro, a vazão do rio Atibaia em Valinhos, pouco antes da captação de água para Campinas, era de 9,03 metros cúbicos por segundo.

A vazão do rio Piracicaba caiu muito nas últimas horas. Em Piracicaba era de 29,10 metros cúbicos por segundo. Há cerca de uma semana, a vazão do rio Piracicaba esteve próxima dos 200 m3/s, em função das fortes chuvas.

Queda de volume também no Cantareira e demais sistemas de abastecimento da Grande São Paulo. O Cantareira registrou ontem, 18 de setembro, vazão de 10,55 m3/s, equivalentes a 47,6% da média histórica do mês e a 145,5% da mínima histórica do mês.

A vazão média dos últimos 15 dias no Cantareira é igual a 20,14 m3/s, correspondendo a 277,7% da vazão mínima do mês de setembro, que é de 7,25% m3/s. Estes números mínimos altos representam o resultado das fortes chuvas no início de setembro. Mas se continuarem as altas temperaturas, sem chuvas,  os sistemas de abastecimento voltarão a níveis muito preocupantes.

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