Mosaico de gente, de cores, de etnias, de fantasias.
Carnaval de rua é assim. E não seria diferente em Campinas.
O tradicional bloco “Nem Sangue Nem Areia” levou para as ruas da Vila Industrial mais de 700 pessoas, calculou mentalmente um dos organizadores da festa, o jornalista Roberto Cardinalli. Talvez tenha sido mais, ou menos, mas o cálculo não faz muita diferença, porque tinha muita gente e foi suficiente para contagiar os moradores da Vila, que saíram às janelas e calçadas para cantar, fotografar e acompanhar.
No mosaico cultural, teve rainhas da bateria e outras tantas rainhas sambando no asfalto ou no palco do trio elétrico.
Teve fantasia, pierrot e arlequim, violeiro, pandeiro e bateria; teve o boi, estandarte e plumas pra toda parte. Teve boneco de Olinda. Coisa linda!
Beijos, abraços, amigos, crianças e muito calor.
Neste domingo, teve Carnaval de rua na Vila Industrial, Campinas, São Paulo, Brasil.
Criado em 1946, “Nem Sangue Nem Areia” completou 70 anos em 2016, e hoje é o mais antigo bloco de Campinas. Ele deixou de desfilar em 1976 e voltou às ruas em 2009, quando desde então realiza seu Carnaval de bairro no estilo mais tradicional possível. Entre os responsáveis por manter viva a tradição estão os jornalistas Paulo Reda, Roberto Cardinalli e Eric Iamarino, que sempre homenageiam um dos fundadores, Helder Bittencourt, também responsável pela volta do bloco em 2009 e hoje representado na forma de Boneco de Olinda no desfile.
O samba-enredo deste ano foi o “Aquarela Campineira”, na voz de Fabinho Azevedo e Bruna Volpi em cima do trio elétrico, com a Bateria Alcalina atrás, puxando os foliões. Antes do desfile, teve show com a batucada Dezvinte e convidados, responsável pelo esquenta.