Liberdade é uma das amiguinhas de Mafalda e é dela a frase atualíssima: “Uma pulga não pode picar uma locomotiva, mas pode encher o maquinista de mordidas”. Expressão que diz muito sobre o poder do cidadão. A exposição O Mundo Segundo Mafalda, em cartaz na Praça das Artes, em São Paulo, vai só até domingo, 15 de março, agora sem prorrogação. Inicialmente a exposição sobre a personagem vivíssima do argentino Quino iria até 28 de fevereiro, mas foi estendida pela enorme visitação: mais de 150 mil pessoas foram se deliciar com a mordacidade, a crítica e a graça de Mafalda e seus colegas. Foi justamente em um 15 de março, de 1962, que Mafalda “nasceu”.
A exposição foi aberta na noite de 16 de dezembro passado, com a presença do prefeito Fernando Haddad, que não se intimidou e entrou no clima do evento: ele fez questão de tocar, com a guitarra, duas das músicas oferecidas pelo conjunto cover dos Beatles, responsável pela atmosfera anos 60-70, a época em que “explodiu” o fenômeno Mafalda.
Artistas, intelectuais, jornalistas e cidadãos em geral, de várias gerações, foram na abertura e continuaram indo visitar o mundo de Mafalda. A mostra é uma realização do programa São Paulo Carinhosa, Praça das Artes, Fundação Theatro Municipal de São Paulo, Instituto Brasileiro de Gestão Cultural, Circuito São Paulo de Cultura e Prefeitura de São Paulo, com apoio do Museu das Crianças Barrilete (de Córdoba), Consulado Geral da Argentina em São Paulo, Sí e Instituto Arcor Brasil. A Praça das Artes, na avenida São João, 281, centro de São Paulo, fica aberta das 9 às 20 horas, com entrada grátis.