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Infinitos Acordes: Os caminhos da viola caipira – João Arruda
João Arruda e seus instrumentos, companheiros de viagem musical (Foto Adriano Rosa)

Infinitos Acordes: Os caminhos da viola caipira – João Arruda

Violas, caixas de Folia de Reis, charango, entre outros instrumentos, são os companheiros de João Arruda em sua viagem pela música de raiz brasileira. O jovem cantor, compositor e multi-instrumentista campineiro é um dos mais promissores músicos do país, pela sonoridade inovadora, baseada nas mais legítimas fontes culturais nacionais. Em todas suas apresentações, o artista faz uma viagem pelos quatro cantos e encantos do Brasil, além de incursões por outras trilhas da América Latina. João Arruda é o sétimo da série “Infinitos Acordes: Os caminhos da viola caipira”.

João Arruda tem uma curta mas já rica trajetória. Em 2007 lançou “Celebrasonhos”, aclamado como um dos melhores CDs daquele ano Brasil. Nas 18 faixas, ele tem a companhia da cantora Daniela Lasalvia, do trovador Dércio Marques e do maestro e violeiro Chico Moreira, entre outros.

“Celebrasonhos” abriu as portas para várias apresentações pelo interior paulista. Em 2010, foi selecionado e participou da IV Mostra da Canção Brasileira Independente do Centro Cultural Banco Nordeste, com apresentações na região. Ainda em 2010, integrou o Projeto Samarro´s Brazil na França e Itália, realizando shows e gravações com o grupo de Pífanos Flautins Matuá.

Dois anos depois, Arruda grava o seu segundo CD, “Venta moinho”, com participações especias de Levi Ramiro, Kátya Teixeira, Claudio Rabeca e João Bá, entre outros parceiros. Em fevereiro de 2013, faz turnê pela Argentina com o show solo “Entre violas e couros”, com participações especiais das cantoras Mariana Carizzo, Maryta de Humahuaca, Jeanine Martins e do grupo Hierbacaña.

João Arruda: artista polifacético, como a própria cultura popular brasileira (Foto Adriano Rosa)

João Arruda: artista polifacético, como a própria cultura popular brasileira (Foto Adriano Rosa)

Em Julho de 2013, realiza  turnê pela Europa com apresentações em diversos Festivais e Centros Culturais, como Festival Espírito Brum em Birmingham – Inglaterra; Festival Samba Al Pais em Montricoux – França; Concerto no Centro Cultural e Associação Maison Blanche em Toulouse – França; Fête de Bayone  Bayone no País Basco; Fête Occitane de Cordes em Cordes sur ciel-França; Concerto no Centro Cultural Den–Teirling- Bruxellas – Bélgica; Festival Espírito Provence em Aix en Provence-França; Festival Musique dans le rue em Aix en Provence -França.

João Arruda lança então o Projeto Arreuní, em Campinas, com shows- encontros com diversos artistas como  Dércio Marques, Paulo Freire , Noel Andrade , Déa Trancoso, Carol Ladeira, Stênio Mendes, Levi Ramiro, Pereira da viola e Cláudio Lacerda. Maiores detalhes sobre este projeto podem ser vistos em www.arreuni.com

Arruda já participou de diversos CDs como artista convidado, atuou em outros como produtor fonográfico e tem produzido várias trilhas sonoras, para espetáculos, filmes e documentários. Tem  participação nos grupos Pífanos Flautins Matuá, Cantavento de música infantil, Chasky de música latino-americana, Taboca da Matta de ritmos tradicionais do nordeste brasileiro e integrou a Orquestra Filarmônica de Violas, dirigida pelo músico Ivan Vilela entre 2005 e 2006. João Arruda é polifacético, como a própria cultura popular brasileira, que não se limita a somente um estilo musical eventualmente dominante.

Infinitos Acordes – Nesta série, a Agência Social de Notícias reproduz o material coletado e produzido pelo Projeto Infinitos Acordes, que documentou em vídeo a obra de oito violeiros com estilos e sotaques distintos, exatamente para espelhar a riqueza multicolorida da música de raiz. Pelos acordes de Levi Ramiro, Julio Santin, Milton Araújo, João Arruda, Zeca Collares, João Paulo Amaral, Paulo Freire, Ricardo Vignini e Zé Helder, é possível trilhar os caminhos da viola caipira em sua essência.

O Projeto Infinitos Acordes é resultado da parceria entre os jornalistas Josiane Giacomini e Adriano Rosa, que também assina as fotos e as filmagens, e o editor e videomaker Filipi do Canto. Foram meses de pesquisa, elaboração de roteiro e gravações, resultando em documentário ainda inédito de 45 minutos que resume um dos mais importantes capítulos do cancioneiro popular brasileiro, o da viola caipira. Do documentário foram desmembrados oito videoclipes com trechos das entrevistas e das músicas que os violeiros apresentaram durante os depoimentos.

 

 

 

 

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