Voltou a chover em Campinas no início da noite desta sexta-feira, 4 de setembro, justamente na data em que a vazão do rio Atibaia caiu perigosamente. Às 7 horas de hoje a vazão do Atibaia em Valinhos, pouco antes da captação para Campinas, estava em 4 metros cúbicos por segundo, de acordo com o Boletim da Sala de Situação PCJ, elaborado a partir de dados do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE).
Essa vazão de 4 metros cúbicos, ou 4 mil litros por segundo, representa o limite para a captação de água para Campinas. Em agosto, a média de captação do Atibaia em Valinhos foi de 5,87 m3/s, metade da média histórica do mês, de 11,92 m3/s.
Em toda a região de Campinas, nas bacias dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ), a vazão dos rios esteve muito baixa em agosto, confirmando a continuidade da – grave – crise hídrica. O rio Piracicaba, em Piracicaba, teve uma média em agosto de 17,54 m3/s, menos de um terço da média histórica, de 54,87 m3/s.
Por causa da baixa vazão, chegou a entrar em ação a restrição de captação de água nas bacias PCJ, determinadas pela Agência Nacional de Águas e DAEE.
De acordo com o Cepagri/Unicamp, há possibilidade de pancadas de chuva no fim do dia em Campinas. Entre o domingo e a segunda-feira, o tempo continuará mais instável com sol e aumento de nuvens e há possibilidade, mesmo que baixa, de pancadas de chuva à tarde na região. Chuvas mais generalizadas estão previstas para a próxima terça-feira. Temperaturas máximas de 29C à tarde e mínima de 15C na próxima madrugada. A umidade relativa do ar mínima estará em torno de 30% tarde. Ventos de norte passando a sudeste amanhã e voltando a soprar de norte no domingo.