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O traço sofisticado e crítico de Bira Dantas em destaque na Galeria Virtual ASN
Bira Dantas, novo destaque na Galeria Virtual ASN (Foto Alinne Pasini)

O traço sofisticado e crítico de Bira Dantas em destaque na Galeria Virtual ASN

Um artista plural, que ao longo de toda a sua trajetória manifesta um espírito crítico, questionador, que provoca reflexão e ação. Este é o desenhista, ilustrador e chargista Bira Dantas, o destaque a partir desta quinta-feira, 11 de maio, na Galeria Virtual ASN. Artista igualmente generoso, sempre atento a descobrir e divulgar novos talentos, Bira mostra, nessa exposição virtual, trabalhos de enorme atualidade no contexto do Brasil, o país que ama e que tem representado em eventos culturais de grande expressão em vários países.

Nascido em São Paulo, Bira trabalha com com HQ, ilustrações e charges desde 1979. Foi desenhista da revista em quadrinhos “Os Trapalhões” (Bloch) de 1980 a 82, e intercalador de desenho animado no Estúdio Briquet (Bond Boca) em 85, quando fez parte da AQC (Associação dos Quadrinhistas e Caricaturistas de SP).

Colaborou em revistas como Pântano, Tralha, Porrada, Megazine, Bundas, Em Ação (Caterpillar), EATON, IBM, 3M, Rockwell Fumagalli, Anglo, Bundas e jornais como Retrato do Brasil, Folha da Tarde (SP), Diário do Povo (Campinas), Pasquim 21 e jornais Sindicais.

Ilustrou livros para Editora Atual (“O Caderno de Perguntas de Rebecca”) e Editora Ática (“Curso de Inglês”) através da Agência de Design e Editoração Grafos. Participou de livros cooperativados da Editora Virgo como “Brasil, 500 anos”, “Fome de ver estrelas”, “Tiras de Letras”, entre outros.

Também ilustrou clássicos da literatura em quadrinhos pela Escala Educacional, como “Memórias de um Sargento de Milícias”, de Manuel Antônio de Almeida, “O Ateneu”, de Raul Pompeia, e Dom Quixote, a obra-prima universal de Miguel de Cervantes. Em todas essas áreas, Bira demonstra o seu traço sofisticado, sempre com um perfil crítico, que suscita múltiplos questionamentos.

Empreendedor nato, Bira tem trazido as exposições da AQC (Brasil-África, Brasil-Paraguai, Zalla para sempre) para a Biblioteca “Ernesto Manoel Zink”, de Campinas. É professor de charge, cartum e caricatura na Escola de Arte Pandora, em Campinas. Atualmente é contratado pelo Sinergia e Sindipetro.

O artista já participou de muitos salões e festivais importantes em âmbito global, como Festival de Quadrinhos em Angoulême (França), Bicof – Bucheon Comics Festival (Coréia do Sul) e FIBDA – Festival de BD (Argélia). Em 2014 dirigiu, com Artie Oliveira, o documentário “Desvendando Angelo Agostini”, pioneiro dos quadrinhos no Brasil. No mesmo ano foi membro do jurado de premiação no FIBDA, na Argélia, onde organizou a exposião “Quadrinhos, 145 années de BD au Brésil”. Um verdadeiro embaixador do HQ e do humor gráfico brasileiro no mundo.

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Sobre ASN

Organização sediada em Campinas (SP) de notícias, interpretação e reflexão sobre temas contemporâneos, com foco na defesa dos direitos de cidadania e valorização da qualidade de vida.

Um comentário

  1. Um grande prazer ter meus trabalhos publicados aqui na galeria virtual da ASN, pois desde meu primeiro contato com o jornalista José Pedro, em sua cobertura da Expo Brasil-África na Biblioteca Manoel Zinck, vi que esta Agência Social de Notícias tinha algo a mais: aquela seriedade que redatores da velha guarda tinham com a notícia! Pode parecer básico e banal, mas não é!
    Infelizmente, na imprensa de hoje, impera uma cobertura rasa, pouco informativa, muitas vezes preconceituosa, jogando no ralo a intenção de noticiar com seriedade e profundidade. Além da pressa em fechar uma matéria que, na maioria dos casos, joga tudo no mesmo ralo. Como a matéria da GloboNews em que Bete Pacheco diz que o “Dia do Quadrinho Nacional foi quando Angelo Agostini nasceu” e “os desenhistas de Quadrinhos estão vivendo de vaquinhas na internet”.
    O Dia do Quadrinho Nacional comemora a publicação da primeira HQ brasileira pelo ítalo-brasileiro Angelo Agostini, em 1869, quando tinha 26 anos. Os sistemas de crowdfunding são plataformas que ajudaram muitos quadrinhistas (bem como o povo do cinema e teatro) a publicar seus trabalhos. Mas isso nem de longe é a forma de sobreviver dos quadrinhistas, imaginem ter de emplacar um projeto por mês no Catarse para sobreviver…
    Voltando ao tema: sim, qualidade na coleta da informação faz a diferença; assim como o bem escrever, um bom projeto gráfico e belas imagens. Por isso, agradeço pelo convite a expor meus trabalhos na Galeria Virtual desta ASN, cujo site prima pela excelência profissional.
    Em tempo, o site conta ainda com a colaboração de ex-companheiros de redação como Dani Prandi, Adriana Menezes e Carlãozinho Lemes, com quem tive o prazer de trabalhar no Diário do Povo e do amigo -e fotógrafo- Martinho Caires, que me foi apresentado pelo artista Ricardo Cruzeiro.

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