Campinas continua tendo o 11º PIB municipal do Brasil, de R$ 42,766 bilhões, à frente de 19 capitais estaduais. Seis municípios da Região Metropolitana de Campinas (RMC) estão entre os 100 com maior PIB municipal no país: além de Campinas, estão Paulínia, Sumaré, Americana, Hortolândia e Vinhedo. Os dados estão na publicação PIB dos Municípios 2012, divulgada nesta quinta-feira, 11 de dezembro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
À frente de Campinas no ranking do PIB municipal de 2012, estão São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba, Belo Horizonte, Manaus, Porto Alegre, Campos dos Goytacazes (RJ), Guarulhos e Fortaleza. A grande novidade entre os dez primeiros é Campos dos Goytacazes. Segundo o IBGE, isto se deve ao aumento dos preços da indústria extrativista.
O IBGE explica: “Consequentemente, os municípios cujas economias estavam vinculadas às commodities minerais tiveram ganho de participação superior ao daqueles com indústria diversificada. Foi o caso de Campos dos Goytacazes, cuja participação no PIB nacional passou de 0,9% em 2011 para 1,0% em 2012, Cabo Frio (de 0,23% para 0,28%), Rio das Ostras (de 0,22% para 0,26%), Macaé (de 0,30% para 0,33%) – todos no Rio de Janeiro – e Presidente Kennedy (de 0,10% para 0,12%), no Espírito Santo. Este último se manteve como o maior PIB per capita do país em 2012 (R$ 511.967,24), enquanto o menor foi Curralinho (R$ 2.720,32), no Pará”.
Por outro lado, houve uma queda no desempenho da indústria de transformação, o que explica a perda de participação no PIB brasileiro de São Paulo, que passou de 11,6% para 11,4%, Manaus, de 1,2% para 1,1% e São Bernardo do Campo (SP), de 0,9% para 0,8%. Mas o IBGE nota que, mesmo assim, a capital paulista “se manteve como o município que gerou mais renda no país, seguido por Rio de Janeiro (com 5,0% do PIB nacional) e Brasília (3,9%), ambos com perda de 0,1 ponto percentual em relação a 2011. Em cinco anos, a perda de participação de São Paulo chega a 0,4 ponto percentual. Goiânia (de 0,67% para 0,69%) e Aracaju (de 0,22% nos dois anos) subiram uma posição no ranking das capitais, ultrapassando Vitória (de 0,68% para 0,65%) e Porto Velho (de 0,23% para 0,22%), respectivamente”.
Ainda segundo o levantamento do IBGE, a geração de renda permaneceu concentrada em 2012, com 5,8% dos municípios (324 dos 5.565) respondendo por 75% do PIB. “Destes, seis capitais – São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba, Belo Horizonte e Manaus – correspondiam a 25% do PIB brasileiro. Entretanto, a participação relativa do conjunto das capitais (33,4%)foi a menor de toda a série histórica, iniciada em 1999″, observa a publicação lançada hoje.
De acordo com a publicação, desde 2008 Campinas mantém a participação de 1% no PIB brasileiro. Segundo o IBGE, Paulínia é o segundo município da RMC entre os 100 com maior PIB municipal no país, com R$ 9,749 bilhões. Paulínia é o 68º PIB municipal. Depois aparecem Sumaré (79º), com R$ 7,812 bilhões; Americana (86º), com R$ 7,131 bilhões; Hortolândia (91º), com R$ 6,761 bilhões; e Vinhedo (94º), com R$ 6,561 bilhões. A RMC é a segunda região metropolitana brasileira com maior número de municípios entre os 100 primeiros do ranking, estando somente atrás da Região Metropolitana de São Paulo.