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Tempestades confirmam urgência de Campinas se preparar para eventos extremos
Maior uso de termelétricas impactou no aumento das emissões em energia (Foto Adriano Rosa)

Tempestades confirmam urgência de Campinas se preparar para eventos extremos

As fortes chuvas de terça-feira confirmaram a urgência de Campinas e toda região metropolitana se prepararem de modo mais adequado para os eventos climáticos extremos. Os ventos chegaram a 98 km/h em alguns pontos da RMC, provocando centenas de derrubadas de árvores e destelhamentos. Milhares de pessoas ficaram sem energia elétrica e muitas ainda estavam nesta situação até as 16 horas desta quinta-feira, 10 de setembro.

A Defesa Civil de Campinas registrou, entre o início da madrugada e 17h30 de terça-feira, 68 milímetros de chuva. Ou seja, choveu em poucas horas mais do que a média histórica de setembro, que é de 59,5 milímetros, segundo o Cepagri/Unicamp. O máximo que já havia chovido em um dia em setembro era de 48 milímetros. Portanto, o temporal de terça-feira superou a máxima histórica.

Os desligamentos na rede de energia elétrica foram expressivos. Na manhã desta quinta-feira, a CPFL Energia emitiu comunicado, afirmando que, no pico das ocorrências, às 17h40 de terça-feira, “foram registrados 736 mil clientes sem energia na CPFL Paulista, e 100 mil consumidores na CPFL Piratininga”. Hoje, às 7 horas, de acordo com a CPFL, “95% dos clientes que tiveram o fornecimento de energia elétrica comprometido pelo temporal já tiveram o serviço restabelecido nas duas empresas”.

A CPFL reiterou que “todas as equipes de eletricistas das distribuidoras foram mobilizadas no início do temporal e permanecem acionadas para solucionar os casos de falta de energia o mais breve possível”. A empresa acentuou que às 16 horas desta quinta-feira havia, na Região Metropolitana de Campinas, 2 mil cientes afetados em Campinas, 4 mil clientes afetados em Americana, 1 mil cientes afetados em Santa Bárbara D´Oeste, 900 clientes afetados em Sumaré e 1 mil clientes afetados em Paulínia. Outras cidades e regiões atendidas pela CPFL continuavam com clientes afetados. O maior número era na região de Marília, com 6 mil clientes.

 

 

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