Com uma forte estiagem iniciada em julho, a vazão do rio Piracicaba está diminuindo diariamente, confirmando a insegurança hídrica ainda vigente na região das bacias dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ). O cenário preocupante reforça a necessidade de melhor preparação da região de Piracicaba e Campinas para as mudanças climáticas globais.
Nesta sexta-feira, dia 5 de agosto, a vazão do rio em Piracicaba era de 45,85 metros cúbicos por segundo às 16h40. Em junho o mesmo rio Piracicaba viu sua vazão chegar a mais de 600 m3/s, em um mês de fortes chuvas em toda a região.
O período de forte estiagem coincide com o momento de novas discussões sobre a renovação da outorga para a Sabesp continuar gerenciando o Sistema Cantareira, alimentado com águas da bacia do rio Piracicaba. E nestes dias sem chuvas prossegue a desigualdade na distribuição de águas pelo Cantareira.
A Grande São Paulo tem recebido em média 20 a 22 metros cúbicos de água, ou 20 a 20 mil litros de água por segundo. Já a região de Piracicaba, nas bacias PCJ, tem recebido em média 0,40 metro cúbico por segundo de água do Cantareira.